Caso Marielle: Imagens mostram como ficou o carro que levava a vereadora; veja
Segundo o promotor Eduardo Martins, fotos mostram que o objetivo de Ronnie Lessa era matar todos os ocupantes do veículo –e não apenas Marielle
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Caso Marielle: Posicionamento dos carros da vereadora e dos atiradores no dia do crime • Reprodução
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Caso Marielle: Posicionamento dos carros da vereadora e dos atiradores no dia do crime • Reprodução
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Caso Marielle: Indicação das trajetórias dos disparos que atingiram Marielle Franco e Anderson Gomes • Reprodução
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Caso Marielle: Indicação das trajetórias dos disparos que atingiram Marielle Franco e Anderson Gomes • Reprodução
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Caso Marielle: Posições das vítimas no carro no dia do ataque; veículo era conduzido por Anderson Gomes. Assessora da vereadora estava atrás do motorista e a parlamentar ao lado dela • Reprodução
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Caso Marielle: Laudo do mostra onde foram os disparos que atingiram o motorista Anderson Gomes • Reprodução
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Laudo mostra onde a vereadora Marielle Franco foi atingida por tiros em 2018 • Reprodução
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Caso Marielle: Marca de tiro no para-brisa do veículo onde estavam a parlamentar e o motorista Anderson Gomes • Reprodução
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Caso Marielle: marcas de tiro no vidro lateral do veículo que levava a vereadora do PSOL e o motorista Anderson Gomes • Reprodução
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Caso Marielle: projétil encontrado no chão do carro que levava a vereadora do PSOL e o motorista Anderson Gomes • Reprodução
O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou, durante o segundo dia do julgamento dos réus pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, imagens de como ficou o carro das vítimas após o ataque.
Veja as imagens na galeria acima.
Segundo o promotor de Justiça Eduardo Martins, o Chevrolet Cobalt que levava Marielle, Anderson e a assessora Fernanda Chaves foi atingido por pelo menos 14 tiros. Fernanda sobreviveu.
As imagens foram exibidas durante a exposição de Martins. Na visão dele, as fotos revelam que o ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, agiu com a intenção de matar os três ocupantes do veículo –e não somente a vereadora.
No dia anterior, Lessa havia dito que não queria ter matado o motorista Anderson Gomes. “Naquela de querer resolver rápido, corri o risco conscientemente e, infelizmente, aconteceu a questão do Anderson. Não era a finalidade. Acertei a vereadora, mas sabia do risco de acertar outra pessoa”, afirmou o ex-policial.
Para o promotor, Lessa “ficou preocupado porque descobriu que não eram três, eram só duas vítimas”. “Se eu deixo o motorista vivo, ele pode anotar minha placa, pode dizer para que lado o carro dobrou, pode ligar para o 190 e dizer: ‘corre atrás dessa placa que foi quem acabou de disparar’.”
Recompensa milionária
Também no primeiro dia de julgamento, Lessa afirmou que havia recebido uma oferta de R$ 25 milhões para matar a vereadora. “Fiquei cego: minha parte eram R$ 25 milhões. Podia falar assim: ‘era o papa’, que eu ia matar o papa”, disse.
Lessa também disse que se arrepende de ter cometido o crime e pediu perdão para a família das vítimas.
O ex-policial também afirmou que tenta “amenizar” a angústia das famílias e, por esse motivo, decidiu confessar o crime e realizar a delação premiada, indicando os outros envolvidos.
“Infelizmente, não podemos voltar no tempo, mas eu tento fazer o possível para amenizar essa angústia de todos, assumindo minha responsabilidade e revisitando todos os personagens envolvidos nessa história”, complementou Lessa.