Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Caso Henry: Jairinho e Monique devem ser ouvidos nesta quarta-feira (9)

    Defesa do ex-vereador tentou adiar audiência, o que foi negado pela Justiça

    Henry Borel em comemoração ao seu aniversário de 4 anos, em maio de 2020
    Henry Borel em comemoração ao seu aniversário de 4 anos, em maio de 2020 Arquivo pessoal

    Isabelle Resendeda CNN

    Rio de Janeiro

    O ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e professora Monique Medeiros, respectivamente padrasto e mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, serão interrogados nesta quarta-feira (9) pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    O interrogatório faz parte da continuação da audiência de instrução e julgamento, em que os dois são réus por tortura e morte do menino.

    De acordo com a denúncia, a criança foi vítima de torturas realizadas por Dr. Jairinho, no apartamento em que morava com o casal, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em 8 de março de 2021. Jairinho será o primeiro réu a ser ouvido, logo após o depoimento das testemunhas (delegados).

    Na tarde de segunda-feira (08), a juíza Elizabeth Machado negou o pedido dos novos advogados de Jairinho (Lúcio Adolfo, Telmo Bernardo, Eric de Sá Trotte e Bruno Albernaz) que pedia o adiamento do interrogatório dele e de Monique. Na petição, os advogados ainda explicaram que foram contratados recentemente para o caso.

    Em janeiro desse ano, um outro pedido da defesa de Monique, para que ela fosse para prisão domiciliar, também foi negado pela juíza. Na ocasião, os advogados da mãe de Henry alegaram que Monique estaria sofrendo ameaças no presídio, mas a Justiça negou o pedido.

    As primeiras etapas da audiência de instrução e julgamento foram realizadas em outubro e dezembro do ano passado, quando as testemunhas de defesa e de acusação, além dos advogados, de ambas as partes, prestaram depoimento em juízo.

    Na lista, constam 63 testemunhas incluindo acusação e defesa, além de policiais, peritos, familiares da vítima e dos réus e pessoas que trabalharam no apartamento onde Henry morava com a mãe e o padrasto.