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    Caso Henry Borel: Polícia aguarda perícia de celulares para concluir inquérito

    Polícia Civil do Rio de Janeiro deve finalizar inquérito sobre morte de criança na quinta-feira (29)

    Isabelle Saleme, da CNN, no Rio de Janeiro

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro está na reta final do inquérito sobre a morte do menino Henry Borel. O delegado Henrique Damasceno aguarda laudos periciais de telefones celulares e não descarta ouvir novamente a mãe da criança, Monique Medeiros.

    A defesa fala em pedir a anulação do processo caso ela não preste um segundo depoimento. Monique tinha os mesmos advogados que o namorado, o vereador do Rio de Janeiro conhecido como Dr. Jairinho, que também é suspeito de provocar a morte da criança. Henry, de quatro anos, morreu em 8 de março.

    Ao trocar de defesa, Monique alegou que foi coagida a proteger Jairinho no primeiro depoimento prestado à polícia. Em uma carta, ela relatou agressões sofridas do namorado e negou envolvimento na morte do filho. À CNN, o pai de Henry, Leniel Borel, se disse “revoltado” com as “mentiras” contadas no documento entregue aos investigadores do caso.

    O delegado responsável pelas investigações aguarda o laudo de dois celulares que foram apreendidos no dia da prisão do casal após serem arremessados por Jairinho pela janela. Nos primeiros aparelhos obtidos pela polícia, mensagens entre Monique e a babá de Henry revelaram que a mãe sabia das agressões que o filho sofria do padrasto.

    Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março
    Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março; padrasto e mãe falam em acidente, mas polícia investiga agressão
    Foto: Reprodução/Instagram

     

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