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    Caso Djidja Cardoso: personal diz que recebeu aplicação de ketamina sem consentimento

    Após a morte de Djidja, Hatus Silveira foi apontado como responsável por apresentar ketamina a família

    Carol Queirozda CNN

    Manaus

    O personal trainer Hatus Silveira se apresentou à Polícia Civil do Amazonas, nesta terça-feira (4), para prestar esclarecimentos sobre o caso Djidja Cardoso. À imprensa, ele negou que participava da seita “Pai, Mãe, Vida”, mas disse que houve um convite por parte dos familiares de Djidja. Segundo ele, houve convite “em uma ocasião” para assistir um vídeo chamado “Cartas de Cristo”.

    Hatus também relatou que, em janeiro deste ano, enquanto estava na casa de Djidja Cardoso, percebeu que havia recebido uma aplicação de ketamina sem seu consentimento. “Eu estava de costas e aplicaram em mim, muito rápido. Eu estava na cozinha conversando com o Ademar e a Djidja veio por trás e aplicou. Fiquei um pouco tonto”, disse.

    O personal trainer também nega que tenha apresentado a substância a família. Ele diz que fazia uma espécie de acompanhamento em relação a treino e dieta com Djidja e seus familiares.

    Em 2020, Hatus chegou a postar nas redes sociais a evolução processo de emagrecimento que realizou com Djidja Cardoso.

    Ainda na manhã de hoje, representantes do Ministério da Agricultura, estiveram na delegacia. Eles foram esclarecer como funciona a comercialização, venda e fiscalização das medicações de uso veterinário. O dono da clínica veterinária que foi alvo de busca e apreensão da polícia e que supostamente fornecia a Ketamina era aguardado mas até o fim da manhã não compareceu.

    Na segunda-feira (3), Bruno Roberto da Silva Lima, ex namorado de Djidja Cardoso, prestou depoimento. Ele saiu sem falar com a imprensa, no entanto, conforme o delegado que conduz a investigação, Cícero Túlio, Bruno repassou algumas informações de como funcionava a situação na casa. Ele teria relatado que os presos (irmão e mãe de Djidja) administravam uma espécie de seita, que exista e uma conduta direcionada a tentar induzir outras pessoas a utilização da ketamina, corroborando com o que já existe no curso do inquérito.

    Ainda conforme o delegado, Bruno teria dito que sua reaproximação da família Cardoso aconteceu na tentativa de ajudar Djidja a sair do consumo das drogas. Ele inclusive estava na casa nos últimos momento de vida da ex-sinhazinha. A morte da empresária é investigada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

    Ainda nesta semana, outras pessoas ligadas ao caso devem serão ouvidas.

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