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    Casal de brasileiros é encontrado morto em apartamento nos EUA e família busca respostas

    Polícia não encontrou sinais de violência nos corpos; Consulado do Brasil diz que está acompanhando o caso

    Elijonas Maiada CNN

    em Brasília

    A polícia de São Francisco, nos Estados Unidos, trabalha para desvendar a morte de um casal de brasileiros na cidade da Califórnia.

    Os corpos do empresário José Claudionor da Cruz, 29 anos, e da vendedora Andressa Pereira, 26, foram encontrados na última segunda-feira (8) no apartamento onde passavam uma temporada fora do Brasil. Os dois são de Brasília.

    De acordo com a polícia local, os dois foram localizados sem sinais aparentes de violência. Inicialmente, familiares acreditaram na possibilidade de asfixia por gás encanado. A dona do apartamento, no entanto, negou à CNN que a moradia fosse abastecida por meio do encanamento.

    Em nota oficial, os advogados da família pediram desculpas pela suspeita e disseram que vão aguardar o laudo das mortes.

    Parentes do casal afirmam que José e Andressa deixaram de se comunicar no último fim de semana. As mensagens não chegavam e as ligações não eram atendidas, segundo eles.

    Na última segunda-feira (8), a família entrou em contato com uma prima do casal que mora em São Francisco. No mesmo dia os dois foram encontrados já sem vida. Claudionor estava no chão e Andressa na cama do casal.

    Familiares abriram uma vaquinha online para custear o traslado dos corpos dos Estados Unidos ao Brasil. Em três dias foram arrecadados 5,3 mil dólares, cerca de 26 mil reais. A liberação depende ainda das investigações.

    O Consulado-Geral do Brasil em São Francisco informou que acompanha o caso e “presta o apoio cabível”.

    Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores informou que tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais com vistas a apurar as circunstâncias das mortes.

    “Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito”, esclareceu o Itamaraty.