Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Capital do Brasil tem esquadrilha, tratores e desfile no Bicentenário; assista

    Presidente Jair Bolsonaro desfilou em carro aberto ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro; parte do trajeto foi feito a pé ao lado de apoiadores e seguranças

    Rafaela Larada CNN

    em São Paulo

    Para as celebrações do Bicentenário da Independência, comemorado neste 7 de Setembro, a capital do Brasil, Brasília, teve apresentação da esquadrilha da fumaça, que cruzou os céus da cidade, desfile de militares e escolas – além de tratores, que representaram o agronegócio, participação inédita nessas celebrações.

    A presença dos tratores, com bandeiras de estados brasileiros, foi autorizada pelo governo do Distrito Federal a pedido de Bolsonaro. Caminhões, no entanto, foram barrados. O desfile começou por volta das 9 horas desta quarta-feira (7).

    As comemorações contaram com a presença das Forças Armadas, das polícias Militar e Rodoviária Federal, entre outros militares, além da participação dos estudantes dos colégios militares e das escolas públicas do DF.

    Integrantes do Grupamento de Veteranos da 2ª Guerra Mundial, os “pracinhas”, ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) também desfilaram.

    Durante as comemorações da data no ano passado, caminhoneiros entraram na Esplanada dos Ministérios para participar das manifestações favoráveis ao governo, alguns chegaram a acampar no local na véspera do feriado.

    Neste ano, porém, a presença dos caminhões não foi autorizada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha.

    Após as formalidades do 7 de Setembro, Bolsonaro falou a apoiadores em um trio elétrico na Esplanada dos Ministérios. Na fala, ele puxou o coro de “imbrochável” ao falar de si mesmo – o canto foi acompanhado pelos presentes. Bolsonaro repetiu a palavra por cinco vezes.

    Candidato à reeleição pelo Partido Liberal, Bolsonaro discursou após as comemorações do Bicentenário da Independência. O presidente então partiu ao Rio de Janeiro e deve falar aos apoiadores da capital fluminense e também aos presentes em São Paulo, na avenida Paulista, por meio de vídeo.

    Para reforço da segurança nas imediações do Ministério da Justiça, a Força Nacional de Segurança Pública foi acionada.

    Nesta manhã, Bolsonaro saiu do Palácio da Alvorada em carro aberto, atravessou a Esplanada dos Ministério e se posicionou no palco ao lado do vice-presidente, Hamilton Mourão, dos filhos, da primeira-dama, do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, de outras autoridades de Cabo Verde e Guiné Bissau, de apoiadores e ministros.

    O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), decidiu que não irá ao evento. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), também não deve ir ao desfile, focando na campanha eleitoral em Alagoas. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, também não participou das comemorações.

    O reforço da segurança na região central de Brasília ocorre não apenas pelas comemorações oficiais do Dia da Independência, que têm como atividade principal o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios.

    A preocupação maior era com a possibilidade de manifestações ou conflitos que gerem violência. Antes de desfilar em carro aberto, Bolsonaro tomou café com ministros.

    Discurso do presidente

    Em discurso na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o presidente afirmou que o país tem atualmente uma “economia pujante”, que registra queda na inflação e geração de empregos. Ele destacou a redução nos preços da gasolina e a abrangência do programa Auxílio Brasil, de distribuição de renda.

    “Eis que o Brasil ressurge com uma economia pujante, com uma gasolina das mais baratas do mundo, com um dos programas sociais mais abrangentes do mundo, que é o Auxílio Brasil, com recorde na geração de empregos, com a inflação despencando e com um povo maravilhoso que entende aonde seu país poderá chegar”, disse a apoiadores de cima de um trio elétrico.

    O presidente afirmou que todos têm a “obrigação de jogar dentro das quatro linhas” da Constituição. “Com uma reeleição, nós traremos para dentro dessas quatro linhas todos os que ousam ficar fora delas”, disse.