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    Cantora Ludmilla consegue liminar contra Mário Frias por fake news

    Justiça do Rio determina que publicação com informações falsas sobre a artista sejam retiradas do twitter do deputado federal

    Rachel Amorimda CNN

    no Rio de Janeiro

    A cantora Ludmilla conseguiu na última sexta-feira (2), uma vitória na ação que move contra o deputado federal Mário Frias (PL-SP) por disseminação de fake news.

    A Justiça do Rio concedeu uma liminar determinando que publicações com informações falsas sobre a artista sejam apagadas pelo deputado da internet.

    Em março deste ano, o ator e ex-secretário Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL) insinuou, no seu perfil no twitter, que Ludmilla teria recebido R$ 5 milhões através da Lei Rouanet. Mário Frias ainda alegou que a verba seria destinada a um programa de TV que contaria a história da artista.

    Na postagem, que ganhou muita repercussão, o deputado compartilhou uma montagem de Ludmilla abraçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado de uma suposta manchete de um jornal sobre o apoio que a artista deu à campanha eleitoral do presidente eleito.

    Além disso, havia uma foto do Diário Oficial, mostrando informações sobre o programa de televisão e a verba envolvida.

    Na época, a cantora rebateu as afirmações, esclareceu que não tinha nenhuma ligação com o projeto e anexou uma nota da produtora responsável pelo programa, a Filmes do Equador.

    De acordo com a decisão da juíza Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri, da 4ª Vara Cível do Fórum Regional da Barra da Tijuca, o conteúdo de Mário Frias prejudica a imagem de Ludmilla, já que, segundo a magistrada, “não há como se mensurar a veracidade dos fatos publicados nas redes sociais do réu”.

    A Justiça do Rio determinou que o deputado retire a publicação do twitter em até 48 horas, estabelecendo, inclusive, uma multa diária em caso de descumprimento.

    Em nota divulgada pela assessoria, a cantora Ludmilla lamentou que notícias falsas ainda permeiem as redes sociais. A CNN tentou contato com o deputado federal, Mário Frias, mas não teve retorno.