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    Brasil tem queda na geração de resíduos sólidos urbanos em residências em 2022

    À CNN Rádio, Carlos Silva Filho, responsável pelo levantamento, afirmou que geração de resíduos está voltando aos patamares pré-pandemia

    Amanda Garciada CNN

    O Brasil vai encerrar 2022 com menos resíduos sólidos urbanos gerados nas residências.

    De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o volume será 1% menor do que o registrado no ano passado.

    À CNN Rádio, Carlos Silva Filho, que é diretor presidente da Abrelpe, afirmou que chama a atenção o “retorno à normalidade na geração de resíduos.”

    Isso porque, durante a pandemia houve aumento, em especial por causa do distanciamento social, “já que havia maior presença nas residências e consumo maior de compras online e delivery.”

    Ao mesmo tempo, o especialista reforçou que “ainda estamos distantes de conseguir avanço na conscientização da população.”

    Segundo ele, porque este “não é um tema prioritário.”

     

    Ele chama a atenção para o fato de que o Norte e Nordeste têm coleta deficitária, com “20% dos resíduos gerados sequer coletados.”

    “O índice de coleta seletiva é bastante limitado no Brasil como um todo, não há conscientização da população e prefeituras”, completou.

    No Brasil, há mais de 2500 lixões a céu aberto: “É a pior forma de disposição de resíduos”, o que afeta a saúde de mais “70 milhões de brasileiros.”

    Para reverter este quadro, Carlos Silva Filho destaca que é necessário trazer recursos para financiar projetos de infraestrutura e que a criação de políticas públicas que privilegiem gestão de resíduos é essencial.

    *Com produção de Isabel Campos

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