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    Bolsonaro revoga homenagem a embaixadora acusada de agredir empregada

    A revogação veio menos de um mês após a homenagem ter sido concedida

    Marília Ribeiro e Rudá Moreira, , da CNN, em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro revogou a condecoração concedida à embaixadora das Filipinas no Brasil, Marichu Mauro, oito dias após o governo filipino tê-la convocado a retornar para casa por causa da revelação de vídeos que mostram a diplomata “maltratando” funcionária da equipe doméstica.

    A revogação veio menos de um mês após a homenagem ter sido concedida. No decreto publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (3), Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, tornaram “sem efeito” a admissão de Marichu Barredo Mauro no grau de “Grã-Cruz” da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, efetivada dia 6 de outubro.

    A homenagem concedida e revogada a Marichu Mauro é a mais alta condecoração brasileira concedida a pessoas estrangeiras que tenham se tornado “dignas do reconhecimento da Nação Brasileira”, de acordo com o site do Itamaraty.

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    A CNN apurou que um inquérito para investigar as supostas agressões sofridas por funcionários da Embaixada das Filipinas em Brasília foi aberto na justiça do Trabalho no Distrito Federal recentemente, e corre em sigilo. 

    Marichu Mauro, no entanto, não é alvo das investigações no Brasil, por ter imunidade diplomática. O governo das Filipinas prometeu, em nota, que “uma investigação completa será conduzida”.

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