Bolsonaro exonera diretor da PF e mais notícias da manhã de 24 de abril
Impeachment, centrão também são os destaques desta sexta-feira (24)
A exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, a reação do ministro da Justiça, Sergio Moro, a repercussão do caso entre os parlamentares do Centrão, os cotados para a direção da PF o recorde de mortes por COVID-19 no país são os destaques de 24 de abril de 2020.
Polícia Federal
Em ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exonerou Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal.
Moro
Responsável pela indicação de Valeixo, o ministro da Justiça, Sergio Moro, avalia deixar o cargo. De acordo apuração do âncora Daniel Adjuto, o ex-juiz chegou a pedir demissão nessa quinta (24). Bolsonaro não aceitou, mas estabeleceu condições para Moro permanecer na pasta, informa a âncora Daniela Lima. Saiba os embates do superministro com o Planalto e quem são os cotados para o cargo de diretor-geral da PF.
Centrão
Parlamentares de diversos partidos do Centrão, com quem a CNN conversou, afirmaram que foram consultados pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de demissão de Moro. Segundo Adjuto, o presidente Jair Bolsonaro quer aproveitar o ambiente pós-demissão de Luiz Henrique Mandetta para trocas e ações mais sensíveis ao governo. A avaliação foi de que a repercussão da troca no ministério da Saúde em meio à pandemia, apesar de ter sido negativa, arrefeceu rápido.
Cotados
O novo diretor da Polícia Federal ainda não foi anunciado oficialmente, mas três nomes aparecem na lista de possíveis substitutos. Fabiano Bordignon, diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional; Anderson Gustavo Torres, secretário de Segurança Pública do Distrito Federla e Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN.
Recorde de mortes
O número de mortes pela COVID-19 no Brasil chegou a 3.313, com 407 vítimas registradas em um período de 24 horas, até a tarde dessa quinta-feira (23). Esta é a maior quantidade de vítimas registrada em um só dia. O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse nessa quinta-feira (23) que o governo ainda não sabe o que causou o aumento súbito. Em entrevista exclusiva à CNN, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, José Henrique German, afirmou que o estado trabalha para não ter pico do novo coronavírus. Segundo German, o número de leitos ocupados no estado está em 53%, e na grande São Paulo, em 73%. O Ministério da Saúde divulgou que o país ainda identifica a causa da morte de 1.269 pessoas, o que corresponderia a um aumento de 38% no número de vítimas fatais do novo coronavírus.
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