Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Blogueiro com ligação ao ataque a bomba em aeroporto de Brasília é preso no Paraguai

    Wellington Macedo era o único foragido do trio acusado de arquitetar o plano na véspera do Natal do ano passado

    Elijonas Maiada CNN

    O blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza foi preso, nesta quinta-feira (14), pela Polícia Nacional do Paraguai, com apoio da Polícia Federal do Brasil.

    Souza foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por participar da tentativa de atentado a bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do Natal do ano passado.

    A prisão foi por volta das 13h, horário de Brasília, e comunicada à Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pela investigação do caso e pelo indiciamento do blogueiro.

    Wellington de Souza foi entregue para as autoridades brasileiras nesta quinta à tarde, na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Paraná, à Cidade do Leste.

    O empresário George Washington de Oliveira Sousa foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT) por ter participado do plano de produzir a bomba e colocá-la próximo ao aeroporto de Brasília.

    Segundo a investigação, Washington seria o responsável pela montagem do dispositivo e por entregá-lo a Alan Diego dos Santos Rodrigues, que faria a instalação. Rodrigues também foi condenado e confessou o crime. A polícia investiga a relação de Alan Diego com os grupos que invadiram o aeroporto.

    O terceiro acusado, Wellington Macedo de Souza, estava foragido desde dezembro do ano passado. A investigação aponta que ele deu carona a Alan Diego Rodrigues até o aeroporto.

    Mais suspeitos

    Em 14 de abril deste ano, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado de Brasília cumpriu seis mandados de busca e apreensão no Pará, nas cidades de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara, e recolheu documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos vinculados aos suspeitos, assim como demais provas.

    A Polícia Civil liga mais pessoas suspeitas à tentativa de ataque bomba.

    Veja também: Juristas se dividem sobre pena para condenado pelo 8 de janeiro no STF

    Tópicos