BlackRock nega rumores sobre comprar vacina da AstraZeneca
A nota é uma resposta a rumores de que um grupo de empresas privadas brasileiras negocia um lote de 33 milhões de doces da vacina AstraZeneca/Oxford
A BlackRock, maior administradora mundial de fundos de investimento, negou, por meio de nota nesta quinta-feira (28), que tenha qualquer acordo com fornecedores de vacinas da Covid-19 para adquirir doses do imunizante.
A nota é uma resposta a rumores de que um grupo de empresas privadas brasileiras negocia um lote de 33 milhões de doces da vacina AstraZeneca/Oxford. Segundo um empresário envolvido, as tratativas estariam sendo feitas com a BlackRock e outros fundos de investimentos, que teriam cotas de vacinas por serem acionistas da farmacêutica em Londres.
A BlackRock afirmou que “não tem nenhum acordo com nenhum fornecedor de vacinas Covid para adquirir doses de vacina e nunca se envolveu em quaisquer discussões relacionadas com o esforço das empresas brasileiras para adquirir a vacina AstraZeneca”.
“Estes rumores são completamente falsos. Autoridades em todo o mundo já alertaram para esquemas relacionados com a suposta comercialização de vacinas, e é importante que as empresas e os governos se mantenham vigilantes.”
Nota da BlackRock
“A BlackRock não tem nenhum acordo com nenhum fornecedor de vacinas Covid para adquirir doses de vacina e nunca se envolveu em quaisquer discussões relacionadas com o esforço das empresas brasileiras para adquirir a vacina AstraZeneca.
Estes rumores são completamente falsos. Autoridades em todo o mundo já alertaram para esquemas relacionados com a suposta comercialização de vacinas, e é importante que as empresas e os governos se mantenham vigilantes.
Na terça-feira, a filial brasileira da farmacêutica Astrazeneca também negou em nota que pretenda vender vacinas contra o coronavírus para o setor privado.
“No momento todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, diz a farmacêutica.”
(Com Raquel Landim, da CNN, em São Paulo)