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    BH cria grupo para reabertura: ‘Não vamos misturar caixão com comércio’

    Capital mineira visa flexibilizar medidas de segurança durante a pandemia

    Stephanie Bevilaqua, , Da CNN, em São Paulo

     
    Belo Horizonte bh coronavírus
    Com roupas de proteção, funcionários do cemitério do Bonfim fazem enterro
    Foto: Adão de Souza/ PBH

    O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), publicou na madrugada desta terça-feira (28), no Diário Oficial do Município, a criação de um grupo de trabalho para avaliar a reabertura do comércio.
     
    O projeto pretende amparar os setores que tiveram as atividades suspensas em decorrência das medidas para enfrentamento da epidemia causada pela COVID-19, além de propor critérios de isolamento intermitente.
     
    Os estudos do grupo estão previstos para começar na primeira semana de maio, mas ainda não há data para que seja autorizada a retomada gradual das atividades comerciais na capital.
     
    “Não vamos misturar caixão com comércio, com câmara frigorífica. Parece que o sucesso, entre aspas, da antecipação da pandemia obriga Belo Horizonte a ser a primeira a ser pressionada a abrir o comércio antes da hora”, declarou Kalil ontem (27) durante pronunciamento público.

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    Belo Horizonte chega a 78% dos leitos de UTI ocupados

    O Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte, Sindilojas BH, elaborou na semana passada um plano com medidas de segurança para clientes e funcionários. O texto inclui sugestão de diferentes horários para o funcionamento de cada setor do comércio, de acordo com a necessidade de cada categoria.
     
    Na quarta-feira (22), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) anunciou a revisão da data para o pico de contaminações pelo novo coronavírus (COVID-19) em Minas Gerais, agora, previsto para 3 de junho. Estudos realizados anteriormente indicavam o ápice dos contágios para o dia 27 de maio.

    Pouco mais de um mês após a confirmação do primeiro caso de COVID-19 na cidade, Belo Horizonte já alcança 78% da taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) disponíveis na capital mineira. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-MG), no estado já são 58% dos leitos de UTI ocupados. 
     
    Atualmente, o estado registra 62 mortes e mais de 1500 casos confirmados.

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