‘Barreiras educativas nos acessos ao litoral são fundamentais’, diz secretário
Estado não vai fechar entradas nas cidades da Baixada Santista
O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), na Baixada Santista, reclamou na segunda-feira (18) da falta de apoio do governo para restringir o acesso de visitantes a cidades da Baixada Santista durante o megaferiado instituído pela capital paulista.
Em entrevista à CNN, o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi (PSDB) contestou a afirmação do político, dizendo que a antecipação de feriados é fundamental para o aumento da taxa de isolamento social. Pelo menos 11 cidades do litoral de São Paulo terão barreiras educativas em seus acessos durante o megaferiado na capital do estado, que começou nesta quarta-feira (20).
Leia também:
Pandemia deve causar 1ª queda do Desenvolvimento Humano global desde 1990
‘Dias difíceis’: Bolsonaro lamenta mortes e afirma que novo protocolo sai hoje
“Estamos buscando uma ação heterogênea [a partir da medida do megaferiado]. Essa ação é fundamental e estamos dialogando com todo os municípios do litoral. O prefeito Felipe Augusto, em uma ação mais política, fez essas pontuações. Mesmo assim, nós mantemos contato direto com a equipe dele e ontem mesmo estabelecemos duas barreiras sanitárias na cidade. Estou usando o espaço que vocês estão me dando, não para rebater o prefeito, mas para dizer que esta é a realidade da descida para as praias”, avaliou Vinholi.
O secretário alertou para a queda na taxa de isolamento social, para que o sistema de saúde não entre em colapso e que as medidas são necessárias para que as pessoas percebram que “quarentena não é o momento para viajar”.
“Teremos barreiras sanitárias em apoio a todas cidades que colocarem medidas restritivas, incluindo São Sebastião. Além disso, a fiscalização nas rodovias estaduais está sendo severa e reforçada. Não faremos bloqueios de estradas porque esta aplicação atinge todos os municípios e terão cidades sem interesse por esta medida”, disse o político.