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    Balneário Camboriú inicia obra para triplicar faixa de areia à beira-mar; veja fotos

    A ideia, então, é sair dos 25 metros de areia para 70 metros — o que colocaria a praia de Santa Catarina em segundo lugar em termos de extensão de areia, atrás de Copacabana

    Tamires Vitorioda CNN , Em São Paulo

    A prefeitura de Balneário Camboriú iniciou obras para triplicar a faixa de areia à beira-mar no último domingo (22) como uma forma de reduzir as alterações ambientais causadas pelas construções em volta da Praia Central, principal cartão-postal da cidade. Com os prédios e construções muito próximos da praia, a incidência do sol no local foi reduzida, bem como o fato de o nível do mar ter aumentado nos últimos anos — o que fez com que a parte da areia da praia se tornasse ainda menor.

    A ideia, então, é sair dos 25 metros de areia para 70 metros — o que colocaria a praia de Santa Catarina em segundo lugar em termos de extensão de areia, atrás somente da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A obra tem previsão para ser concluída já em novembro deste ano.

     

    “Esta é uma obra desejada há décadas em Balneário Camboriú e vem num momento de reestruturação da cidade, o momento em que a cidade se prepara para a retomada mais forte da economia. É uma obra de proteção ambiental que vai permitir, além da proteção da orla contra o avanço das marés, a criação de espaços privilegiados para os moradores e os visitantes. Espaços ao ar livre para esporte, lazer, uma nova ciclovia, paisagismo diferenciado, enfim, equipamentos que, no projeto de reurbanização que está sendo feito, vão transformar e renovar a Praia Central”, disse o prefeito Fabrício Oliveira em comunicado enviado à imprensa.

    Segundo a prefeitura, a “draga Galileo Galilei tem capacidade de 18 mil metros cúbicos de areia em sua cisterna” — que foi a responsável pela chegada da nova areia na praia — “trará de 10 a 12 mil metros cúbicos de areia”. “A redução no volume de areia por viagem se faz necessária pela pouca profundidade da enseada. Pelos cálculos dos engenheiros serão quatro descargas da draga por dia”, afirma.

    Todo o processo da obra, que deve custar até R$ 68 milhões, pode ser acompanhado neste site.

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