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    Balanços de big techs reforçam temores de recessão; principais BCs decidem juros

    Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados e as finanças

    CNN

    Os balanços trimestrais das gigantes de tecnologia, popularmente conhecidas como big techs, decepcionaram.

    Divulgados na última terça-feira (25), os resultados das empresas Microsoft, Alphabet e Texas Inc., segundo leitura do mercado, destacaram a crescente pressão sobre todo o ambiente corporativo, desde os orçamentos com Tecnologia de Informação até gastos com anúncios digitais e chips para maquinário industrial.

    A Microsoft, por exemplo, registrou o crescimento trimestral mais fraco em 5 anos, afetado pelo dólar alto e pelas quedas na demanda de computadores e na receita de publicidade. A Azure, braço de armazenamento em nuvem da empresa de Bill Gates, também mostrou uma desaceleração de um trimestre para o outro, com previsões de piora daqui para frente.

    Já a Alphabet, controladora do Google, teve uma receita abaixo do esperado e uma redução de 26,5% no lucro, devido a perdas com anúncios digitais. A gigante de tecnologia vinha segurando as pontas diante de um cenário de desaceleração global da economia, mas o desempenho do setor de publicidade na internet expõe como a escalada inflacionária se embrenhou para dentro das empresas como um todo.

    Em resposta, o Nasdaq, setor da bolsa de Nova York que reúne empresas de tecnologia, chegou a cair 6% no after market na terça e, na manhã desta quarta, estendia suas quedas nos futuros americanos.

    Uma leitura mais detalhada desses balanços mostra que as receitas empresariais já estão sendo afetadas pelo cenário de juros altos, inflação em escalada e desaceleração econômica, reforçando temores de uma recessão global.

    Também nos próximos dias, os principais bancos centrais do mundo decidem sobre juros. O Brasil abre a fila com reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, embora investidores não esperem muitas surpresas: a expectativa é que a Selic se mantenha no atual patamar, e que a autarquia comece a discutir quando o processo de afrouxamento monetário deve começar.

    Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.

    *Publicado por Tamara Nassif

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