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    Aulas para crianças não voltam antes de 2 de novembro na cidade de São Paulo

    Reunião da manhã desta quinta debaterá algumas atividades, como cursos de idiomas, serão liberadas a partir de 7 outubro

    Raquel Landim e Pedro Duran, da CNN, em São Paulo

    Uma reunião marcada para a manhã desta quinta-feira (17) vai definir qual será o futuro das escolas na cidade de São Paulo. Mesmo tendo cumprido os pré-requisitos para retornar às aulas no dia 7 de outubro, junto com outros municípios na fase amarela do plano de recuperação econômica de São Paulo, o prefeito e sua equipe decidiram não autorizar o retorno do ensino presencial para todos os alunos até o 2° ano do Ensino Médio.

    Ainda não está definido se o 3° ano do Ensino Médio poderá voltar ainda em outubro. No plano pedagógico de retomada da prefeitura de São Paulo, esse é o ano mais crítico, porque os alunos estão se preparando para o Enem, em maio, e os vestibulares.

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    Dentro da prefeitura há uma corrente que defende o retorno destes alunos com turmas cheias. Mas, na prática, a ideia é que, com escolas vazias, as turmas sejam divididas pelas salas vazias, mantendo 1,5 metro de distanciamento entre as cadeiras.

    O plano A prevê a retomada das aulas no dia 2 de novembro. Mas, para isso acontecer, a situação de controle do coronavírus não pode piorar. Nesta quarta-feira, a região metropolitana de São Paulo chegou pela primeira vez no patamar abaixo de 50% da ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19.

    Neste cenário, há quatro séries críticas que as equipes pedagógicas da Secretaria Municipal da Educação liberarão para aulas presenciais primeiro. Além do terceiro ano do ensino médio, o terceiro, sexto e nono ano do ensino fundamental.

    A reunião da manhã desta quinta-feira debaterá ainda se algumas atividades serão liberadas a partir de 7 outubro. A tendência é autorizar tanto nas públicas quanto nas privadas algumas atividades extraclasse, como os cursos de idiomas, que já estão funcionando em escolas voltadas para isso.

    O secretário municipal da Educação, Bruno Caetano, afirmou à reportagem da CNN que as escolas já têm um plano montado para receber os alunos quando a volta às aulas for autorizada. O plano prevê a aquisição de itens e algumas adequações, como:

    – compra de 2 milhões de máscaras;
    – compra de 200 mil face shields;
    – uso de 4 termômetros de cabeça por escola;
    – renegociação de contratos de limpeza;
    – contratação de 3 mil professores temporários;
    – reforma de 535 escolas;
    – retorno com no máximo 20% dos alunos.

    Inquérito sorológico

    O terceiro inquérito sorológico feito pela prefeitura terá os resultados divulgados em entrevista coletiva nesta quinta-feira. Ele apontou que as crianças da rede particular e que vivem mais com idosos e outros grupos de risco foram menos contaminadas pelo novo coronavírus do que na rede pública.

    A interpretação interna na prefeitura é que esses dados ressaltam a importância de ter mais cautela na abertura das escolas. Especialistas em educação ouvidos pela CNN discordam e dizem que o fechamento das escolas vai aumentar a evasão escolar e a diferença entre alunos das redes pública e privada.

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    Foto: Divulgação/ Governo de SP

     

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