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    Ativismo indígena nas redes sociais aproxima realidades distintas, diz comunicadora

    À CNN Rádio, Alice Pataxó, de 20 anos, afirmou que movimento de comunicadores indígenas é “crescente e recente”

    Amanda GarciaLetícia Britoda CNN

    A ativista e comunicadora indígena Alice Pataxó, de 20 anos, acredita que a internet “traz a possibilidade de entender a luta do outro e as diferentes reivindicações” no contexto das diferentes comunidades e povos.

    Em entrevista à CNN Rádio, no CNN no Plural, ela afirmou que a criação de conteúdo indígena, de quem vivencia e compartilha a realidade, traz uma sensibilidade que “queremos passar para quem nos acompanha, esse entendimento, são realidades distintas que podem ser aproximadas.”

    Alice conta que começou cedo, sob a influência da mãe, que fez parte das lideranças indígenas e era professora do colégio onde ela estudos. “Isso me incentivou muito a participar de forma ativa e buscar a minha individualidade. Me encontrei muito pelas redes sociais, ao usar como ferramenta para falar sobre ativismo.”

    “Muitos comunicadores fazem isso, é um movimento crescente e recente”, completou.

    A ativista acredita que falar sobre comunicação indígena traz a perspectiva do olhar onde ela vive. “Temos que pensar coletivamente e é muito importante para gente, de como apresentamos a comunidade.”

    “As pessoas estão acostumadas com termos – como índios e tribos – que não sugerem quem somos, isso sempre incomodou, mas havia pouco espaço para discussões”, disse.

    No entanto, isso mudou: “Começa a surgir um movimento que a gente se entende enquanto comunidades, tirando estereótipos de povos tribais e trazendo comunidades à frente de tecnologias que agem a favor da própria cultura, sem perder quem nós somos.”

    “Falamos de muitas línguas, grupos, que têm suas diferenças e queremos mostrar isso, queremos que o brasileiro conheça quem nós somos”, completou.

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