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    Assassino levou dinheiro em espécie da casa de americano, diz polícia do Rio

    A quantia não foi divulgada; homem foi encontrado morto com perfurações de arma branca

    Rafaela Cascardo

    As investigações da Polícia Civil do Rio apontam que dólares foram levados da casa do americano Brent Sikkema, de 75 anos, na madrugada do último domingo (14), quando o homem foi morto na casa que possui no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A quantia não foi divulgada. A informação corrobora com a principal linha de investigação da especializada, que acredita que o crime foi um latrocínio, o roubo seguido de morte.

    O Disque Denúncia divulgou, nesta quarta-feira (17), um cartaz com o título — Quem Matou? — para obter informações que possam levar à identificação e prisão dos envolvidos na morte do galerista. O corpo foi encontrado na noite de segunda-feira (15) pela advogada e amiga dele, Simone Nunes.

    A vítima tinha perfurações de arma branca — como facas, tesouras, estiletes e chaves de fenda — pelo corpo. Segundo a polícia, a arma não estava na casa de Sikkema. Os agentes aguardam o laudo cadavérico para saber que tipo de instrumento foi utilizado no crime.

    A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) analisa imagens que mostram um homem saindo da casa no dia do assassinato. O imóvel é um sobrado localizado na Rua Abreu Fialho. A casa é dos anos 20 e foi reformada pelo americano, que decidiu manter as características originais.

    A gravação da movimentação no dia do crime foi cedida pela empresa de segurança Gabriel. Nas imagens, o suspeito aparece entrando na casa de Sikkema por volta das 3h43 da manhã. Ele deixa o imóvel cerca de 14 minutos depois, retirando luvas das mãos. Ele coloca os acessórios no bolso, entra no carro e vai embora.

    O americano era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, nos Estados Unidos. Ele deixa o marido e um filho.

    Pelas redes sociais, Brent demonstrava paixão pelo Brasil e por Cuba. Em algumas publicações, ele elogiava o Rio de Janeiro, cidade que chamava de segunda casa. Ele também citou Clarice Lispector como uma de suas escritoras favoritas. Em outro post, compartilhou uma foto com a ex-primeira-dama Michelle Obama.