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    As reações políticas à conversa de Onyx e Terra e mais da manhã de 10 de abril

    Bolsonaro, São Paulo, Petróleo e mais notícias desta sexta-feira

    A revelação pela CNN da conversa entre o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Osmar Terra deixa claro que a saída de Mandetta é algo ainda aventado no entorno do presidente Jair Bolsonaro. O diálogo causou crise no DEM, partido de Onyx e Mandetta.

    Conversa revelada

    O deputado federal Osmar Terra “quer ser ministro da Saúde, então ele está lutando por esse espaço”. É o que entende o colunista Fernando Molica, sobre a conversa revelada pela CNN entre o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o deputado-federal Osmar Terra. Às 8h33 desta quinta feira (9), o colunista Caio Junqueira ligou para o deputado. Ele atendeu, nada falou e não desligou. Caio ouviu o diálogo de pouco mais de 14 minutos entre Terra e o ministro Onyx. O diálogo revela que os dois concordam que Mandetta deveria deixar o ministério da Saúde.

    Mandetta

    O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não participou da coletiva diária sobre os casos de COVID-19 no país, nesta quinta-feira (9). Mais tarde, ele disse à CNN que classificou a conversa como uma crise de valores. Já no fim da noite, ele adotou tom conciliador, disse que “está todo mundo vivendo um momento muito atípico e cada pessoa tem uma reação diferente”.

    Bolsonaro

    Em uma live nesta quinta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não quis comentar sobre a conversa entre Onyx e Terra, mas usou da analogia de Mandetta para sinalizar que ainda estuda a permanência do auxiliar à frente da pasta: “O médico não abandona o paciente, mas o paciente pode trocar de médico”. Nesta quinta, o presidente quebrou o isolamento para abraçar e tirar fotos com apoiadores. Bolsonaro disse também que “não tem poder por decreto para abrir comércio”, em referência à decisão do Supremo Tribunal Feredal (STF), divulgada nesta quarta-feira (8).

    São Paulo

    Em entrevista exclusiva à CNN, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que a capital paulista só vai conseguir atravessar a pandemia do novo coronavírus se forem mantidas as atuais medidas de distanciamento social. Segundo ele, a cidade está se preparando para ficar com restrições de circulação durante todo o primeiro semestre. Na conversa, ele disse que leva em conta as recomendações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e não as do presidente Bolsonaro.

    Petróleo

    A guerra de preços por fatias no mercado de petróleo parece ter chegado ao fim. A Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) anunciou um acordo, nesta quinta-feira (9), para reduzir a produção da commodity em 10 milhões de barris por dia, em maio e junho. O objetivo é sustentar os preços diante da crise do novo coronavírus. A Petrobras disse ser contrária à participação do Brasil no corte global.

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