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    Articulação do governo com empresários garantiu remédios e comida para o litoral de São Paulo

    A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário executivo do ministério Gabriel Galípolo manteve contato com representantes da iniciativa privada

    Basília Rodriguesda CNN

    Brasília

    Uma articulação do Ministério da Fazenda com empresários de diferentes segmentos garantiu remédios, alimentos e outros produtos para as cidades atingidas pelas chuvas no litoral paulista, em menos de 24 horas.

    A pedido do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário executivo do ministério Gabriel Galípolo manteve contato com representantes da iniciativa privada desde a indústria farmacêutica a empresas de logística na segunda-feira.

    Ao longo desta terça, helicópteros, carros e caminhões custeados pelas empresas chegaram aos municípios com diversos produtos. A expectativa é de que nesta quarta-feira cheguem mais remédios, roupas, cestas básicas e água até o meio dia.

    Além da articulação com empresariado, o poder público auxiliou no levantamento de informações sobre as demandas. A prefeitura de São Sebastião, por exemplo, informou uma lista com vários medicamentos em falta, como morfina, tramadol e diazepam.

    A farmacêutica EMS doou um carregamento com cerca de 14 mil caixas de medicamentos à prefeitura de São Sebastião. Entre os remédios entregues estão Diazepam, que tem efeito calmante, Dipirona, para dor e febre, além do antibiótico Amoxicilina.

    Inicialmente, uma rede de farmácias da região reverteu seu estoque para a prefeitura, a pedido da EMS, que irá repor posteriormente as caixas cedidas pela drogaria parceira. Novas caixas foram, então, disponibilizadas pela farmacêutica, que mobilizou a equipe de logística de suas unidades no interior paulista.

    Entre as demais empresas que participam da ação, estão Aché, Cimed, Eurofarma, JSL, UniHealth e Rioclarense. Entidades que representam o setor produtivo, como Sesi e Senai, também fazem parte do esforço.

    A ministra da Saúde Nísia Trindade participou da articulação com unidades médicas. O hospital Sírio-Libanês auxiliou com remédios e insumos, por meio do médico cardiologista Roberto Kalil.