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    Apreensões de drogas K quintuplicam em SP em 2023, diz Polícia Civil

    Denarc mira "casas-bombas" - depósitos clandestinos onde os entorpecentes são armazenados - para tentar conter avanço no estado

    Gabriel DamiãoVinícius Bernardesda CNN

    em São Paulo

    A quantidade de canabinoides sintéticos apreendida no estado de São Paulo quintuplicou em 2023. Neste ano, o Departamento de Investigação sobre Narcóticos da Polícia Civil paulista (Denarc) aprendeu mais de 57 kg das chamadas “drogas K”. Em todo o ano de 2022, foram apreendidos 11,6 kg.

    Segundo o delegado divisionário do Denarc, Carlos Castiglioni, as investigações estão focadas nas chamadas “casas-bombas”. Os estabelecimentos são depósitos clandestinos de diversas drogas, incluindo K9.

    Apesar de a quantidade de apreensões ser menor do que a de outras drogas, Castiglioni diz que se trata de uma substância relativamente nova e potente. “É uma droga que, em pouquíssima quantidade, com um grama, uma pessoa já consegue se drogar.”

    Na capital paulista, a Secretaria da Saúde apura sete óbitos suspeitos de intoxicação por canabinoides sintéticos, que incluem a K9. De acordo com a pasta, em 2023, já foram feitas 666 notificações de casos suspeitos de intoxicação dessas substâncias na cidade.

    As “drogas K” são substâncias químicas que agem no cérebro igual o THC, que é o princípio ativo da maconha, mas elas são sintéticas, não existem numa planta ou na natureza. O usuário fica com maior lentidão nos movimentos, sonolência, perda de sentidos e alucinações.

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