Após volta às aulas em SP, secretário defende modelo híbrido até o fim do ano
Rossilei Soares avalia o retorno
As escolas do estado de São Paulo retomaram atividades presenciais na quarta-feira (9). Com diversos protocolos a serem seguidos por colaboradores e alunos, as instituições voltaram preparadas para o novo cenário provocado pela Covid-19.
À CNN, o secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, avaliou o retorno e defendeu a utilização do modelo híbrido de ensino – divido entre atividades presenciais e remotas, até o fim do ano.
“Nós temos certeza que, durante esteano, nós vamos trabalhar ainda com o modelo híbrido, com parte presencial e online. Nós não temos a pretensão de dizer que todos os alunos estarão retornando este ano. Mas neste momento, a tendência de continuarmos com este rodízio de estudantes, voltando aos poucos. Isso é muito importante para que as pessoas consigam entender que não estamos abrindo mão da segurança. Mas ao mesmo tempo, queremos todas as escolas preparadas.”, explicou.
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E acrescenta: “De forma geral, nós estamos liberamos as ativdades extracurriculares. Portanto, o objetivo da escola, neste momento, é fazer acolhimento e preparar para este novo normal. É importante que essa volta seja gradativa para a gente ir aprendendo com estes passos. As aulas continuarão sendo ofertadas online. O que estamos dando é a oportunidade de se recuperarem e também para que possamos dar acolhimento”
A rede estadual de Educação contempla mais de cinco mil escolas nos 645 municípios de São Paulo, sendo que somente a capital concentra 1.100 dessas escolas. Conforme divulgado pela SEE na terça-feira (6), 904 escolas já reabriram em 219 municípios. A expectativa do governo é a de que 200 mil estudantes sejam atendidos.
Na avaliação do secretário, o número de instituições reabertas é um “excelente número para começar” e que segue dentro do esperado, uma vez que, neste momento, não é obrigatório e a segurança é prioridade.
“Primeiro que [esta volta às aulas] não é obrigatório. Não adianta a gente achar que vamos sair de zero atendimento presencial para abertura de todas [as escolas] do dia para noite. A questão da estrutura não é nosso maior desafio, mas sim uma questão de discussão com a sociedade que nós reforçamos há meses”, reforçou.
(Edição de texto: Luiz Raatz)