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    Após ser solto, Edmar Santos chega ao apartamento onde mora, em Botafogo

    Santos chegou ao condomínio onde mora, por volta de 22h05, no banco de trás do carro de um de seus advogados

    Solto por decisão do STJ, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos volta ao apartamento onde mora em Botafogo, no Rio de Janeiro
    Solto por decisão do STJ, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos volta ao apartamento onde mora em Botafogo, no Rio de Janeiro Foto: Jairo Nascimento/CNN

    Isabelle Resende, Jairo Nascimento e Stéfano Salles, da CNN no Rio de Janeiro

    Ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos já voltou para casa, em Botafogo, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, após o STJ determinar sua soltura no início da noite desta quinta-feira (6).

    Santos chegou ao condomínio onde mora, por volta de 22h05, no banco de trás do carro de um de seus advogados, com quem saiu do Batalhão Especial Prisional (BEP), de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Nesse local, ficam os detentos militares, situação do ex-secretário, que é tenente-coronel médico da Polícia Militar do Rio de Janeiro. 

    Edmar Santos
    Solto por decisão do STJ, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos volta ao apartamento onde mora em Botafogo, no Rio de Janeiro
    Foto: Jairo Nascimento/CNN

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    Edmar teve a prisão relaxada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Benedito Gonçalves. A decisão é fruto de um pedido da subprocuradora-geral da república, Lindôra Machado de Araújo, feito na terça-feira (4). 

    Lindôra alegou no pedido que a prisão de Edmar não poderia ter sido determinada pela justiça fluminense e que o foro adequado seria o STJ. Ela também pediu a transferência de todos os procedimentos investigatórios, ações penais e medidas cautelares relacionados aos escândalos da pasta da Saúde do estado para o âmbito federal. 

    Na fundamentação do pedido para que as investigações fossem para a PGR, a subprocuradora argumentou que já existe uma apuração para averiguar se houve irregularidades e atos ilícitos, com o envolvimento do Governador do Estado do Rio, Wilson Witzel,  na licitação e contratação de pessoas físicas e jurídicas no âmbito das medidas adotadas para enfrentamento da pandemia de Covid-19.

    Pelo foro privilegiado, investigações contra governadores só podem tramitar no STJ.

    O ex-secretário não falou com ninguém, seja no BEP, ou na chegada ao prédio onde mora. Na chegada a Botafogo, já era aguardado por funcionários do condomínio, na porta do prédio. 

    Investigado pelos gastos da Secretaria Estadual de Saúde durante a pandemia de Covid-19, Edmar Santos estava preso desde 10 de julho. Ele ocupou o cargo do início do mandato de Witzel, em janeiro de 2019, e foi exonerado em 17 de maio. 

    O governador ainda tentou manter Edmar como secretário, em uma nova pasta, na função de secretário extraordinário de acompanhamento das ações governamentais integradas da Covid-19, no dia 18 de maio. A medida foi criticada, mas ele durou poucos dias na função. O ato foi suspenso na justiça e, no dia 28 do mesmo mês, ele pediu exoneração.