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    Após reunião, São Paulo decide cancelar o Carnaval de rua

    Medida foi adotada por conta do crescimento de casos de Covid-19 na capital; desfiles no sambódromo do Anhembi estão mantidos

    Renan FiuzaJuliana Alvesda CNN

    São Paulo

    Após reunião nesta quinta-feira (6), a prefeitura de São Paulo decidiu cancelar o Carnaval de rua deste ano. A medida foi adotada por conta do crescimento de casos de Covid-19. Até o momento, os desfiles das escolas no sambódromo do Anhembi estão mantidos.

    A prefeitura de São Paulo também irá formular um protocolo rígido com medidas para combater a disseminação do vírus durante o período.

    Além de São Paulo, outras 12 capitais cancelaram o Carnaval de rua: Campo Grande, Cuiabá, Teresina, Belém, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba, São Luís, Recife e Maceió.

    O prefeito Ricardo Nunes explicou a decisão: “O cenário epidemiológico indica que na cidade de São Paulo nós teríamos que cancelar o Carnaval de rua e existiu uma proposta de se fazer um Carnaval controlado com passaporte da vacina em ambientes grandes e abertos, como o autódromo (de Interlagos), que também foi sugerido pela vigilância… Foi descartada essa possibilidade. As decisões da prefeitura são baseadas na ciência e respeito aos técnicos da Saúde”.

    O Rio de Janeiro também cancelou os desfiles de rua. O anúncio foi feito no início da noite de terça-feira (4) pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). Também foi mantido os desfiles das escolas na Sapucaí.

    Blocos desistem em São Paulo

    Antes da decisão da prefeitura de cancelar o Carnaval de rua, os blocos de São Paulo divulgaram um manifesto, na quarta-feira (5), já desistindo dos desfiles. As entidades afirmam que não foram incluídas pelo poder público nas discussões para organização da festa.

    “Lamentamos muito não termos tido a oportunidade de contribuir em ações públicas com nosso ‘expertise difuso’, que sabe quantos carnavais de rua existem dentro do Carnaval de São Paulo, e como fazer cada nicho ser atendido”, diz o texto assinado pelo Fórum de Blocos de SP, União dos Blocos de Carnaval de Rua do Estado de São Paulo (UBCRESP) e a Comissão Feminina de Carnaval de São Paulo.

    Com informações de Douglas Porto e Denise Ribeiro