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    Após laudos da perícia, PF deve ouvir testemunhas de acidente da Voepass em Vinhedo

    Informações dos laudos são importantes para os depoimentos, já que elas podem ser base de questionamentos com as testemunhas

    Gabriela Pradoda CNN , Brasília

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    A Polícia Federal (PF) aguarda a produção de laudos sobre o local da queda da aeronave da Voepass, em Vinhedo (SP), para iniciar as oitivas com funcionários da empresa e testemunhas de pessoas que presenciaram o acidente.

    De acordo com fontes ligadas à investigação, ao menos, um primeiro laudo pericial pode ficar pronto esta semana. A análise completa por parte dos peritos da PF pode demorar cerca de 90 dias.

    A PF também aguarda o compartilhamento de informações solicitadas ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). O centro ligado à Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha na degravação de dados das caixas-pretas da aeronave.

    Com os laudos em mãos, os investigadores devem começar as oitivas. Essas informações dos laudos são importantes para os depoimentos, já que elas podem ser base de questionamentos com as testemunhas.

    Segundo os agentes federais, podem ser ouvidos mecânicos, chefes e donos da  Voepass, familiares do piloto, além de moradores do entorno do local do acidente.

    Por enquanto, sem os laudos, os agentes federais avaliam que é prematuro marcar oitivas. A PF se concentra com prioridade na identificação de todas as vítimas. O trabalho é feito em conjunto com Instituto Médico Legal (IML), peritos e papaloscopistas das polícias estaduais e federais.

    Peritos especialistas em identificação de vítimas de desastres e acidentes aéreos trabalharam na coleta de informações com escaners 3D, equipamentos de laser e drones com imagens de alta resolução.

    Os laudos do acidente são produzidos pelo Núcleo Técnico Científico de Campinas (SP) e no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.

    [cnn_galeria active=”false” id_galeria=”9697756″ title_galeria=”Imagens das caixas-pretas do avião que caiu em Vinhedo”/]

    A PF abriu um inquérito para apurar ou afastar a possibilidade de crimes, como imprudência e imperícia.  Segundo integrantes da corporação, a investigação precisa de conclusão  “inequívoca e técnica”.

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