Após enchentes, 21 escolas gaúchas terão de ser reconstruídas
Unidades foram classificadas como "alto grau de impacto" e estão nos planos de curto prazo do governo do estado
Um mapeamento realizado pela Secretaria Estadual da Educação (SED) do Rio Grande do Sul mostra que, das 2.338 escolas estaduais gaúchas, 21 foram classificadas com “alto grau de impacto” após as enchentes que atingiram o estado neste ano. Nesta segunda-feira (29), completa-se três meses da tragédia.
A classificação exige a reconstrução das unidades, localizadas em diversos municípios do estado. As obras estão em planos considerados de curto prazo pelo governo do Rio Grande do Sul e não tem data de previsão, mas estão em andamento, segundo a plataforma Plano Rio Grande.
O site mostra o programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do estado.
Além da reconstrução, o governo aprovou a construção de duas novas escolas para atender a migração populacional nas cidades de Capão da Canoa e Porto Alegre.
Todas as escolas das redes estaduais estão em atividade, conforme a atualização no Mapa do Retorno, do governo do estado, neste sábado (28).
A exceção é a escola indígena de ensino fundamental Adalírio Lima Siqueira, em Passo Fundo, que está sem retorno de previsão de volta às aulas desde às enchentes.
Neste mês, o governo gaúcho liberou mais de R$ 18 milhões para auxiliar a recuperação das escolas estaduais atingidas diretamente pelas enchentes de maio.
Com aos R$ 24,24 milhões repassados em junho, são R$ 42,36 milhões em recursos destinados à recuperação e à manutenção das instituições de ensino.