Após crítica de Aras, Lava Jato em SP divulga informações prestadas ao CNMP
Procurador-geral da República afirmou que haveria uma "caixas de segredos" nos trabalhos desenvolvidos pelos procuradores
A força-tarefa da operação Lava Jato em São Paulo tornou pública, nesta quarta-feira (29), a íntegra das informações prestadas ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em 27 de julho, após o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmar que haveria uma “caixas de segredos” nos trabalhos desenvolvidos pelos procuradores.
Em uma conferência online na terça-feira (28), o procurador-geral insinuou que a força-tarefa manteria documentos fora do sistema do MPF. “Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos”, disse Aras.
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Os procuradores afirmam que a distribuição dos processos segue os mesmos critérios adotados para qualquer feito que dê entrada na Procuradoria da República em São Paulo.
A Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal realizou, no primeiro semestre de 2019, uma vistoria em todos os feitos judiciais e extrajudiciais da força tarefa da Lava Jato de São Paulo. Em janeiro deste ano, a Corregedoria realizou a inspeção nas 23 forças-tarefa existentes no MPF, incluindo a Lava Jato. Em ambas, segundo o MPF, nenhuma irregularidade foi encontrada.