Após 32 dias do primeiro óbito, São Paulo ultrapassa mil mortes por COVID-19
Houve pelo menos um óbito em 93 cidades, com prevalência na Grande São Paulo. A capital contabiliza 700 vítimas
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que, neste domingo (19), o número de mortes pelo novo coronavírus no estado ultrapassou a marca de 1 mil, ao atingir 1.015 vítimas fatais da COVID-19, após 32 dias da primeira confirmação de morte pela doença no país.
Houve pelo menos um óbito em 93 cidades, com prevalência na Grande São Paulo. A capital contabiliza 700 vítimas, seguida por Guarulhos (28), Osasco (27), São Bernardo do Campo (20) e Santo André (12). Fora da Região Metropolitana, o município que registra o maior número de mortes é Santos, com 19.
Hoje, são 5,6 mil pessoas em hospitais em virtude da doença (confirmados e suspeitos), sendo 3.279 em leitos de enfermaria e 2.345 em leitos de UTI. O número de casos confirmados da doença chega a 14.267, distribuídos em 228 cidades do estado.
As mesmas seis cidades citadas acima também detêm os maiores números de casos, com mais de 200 pessoas infectadas. São 9.668 em São Paulo; 308 em Guarulhos; 297 em São Bernardo; 293 em Santos; 269 em Osasco; e 247 em Santo André.
Entre os mortos, estão 599 homens e 416 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,7% do total. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (269 do total), seguida por 60-69 anos (225) e 80-99 (218).
Também faleceram 87 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (114 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (58), 30 a 39 (33), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3).