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    Anvisa interdita fabricantes de câmaras de bronzeamento artificial em SP

    Câmaras de bronzeamento artificial podem aumentar em 75% o risco de melanoma, tipo de câncer de pele que mais mata

    Mariana GrassoJuliana Bernardinoda CNN* , em São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou dois estabelecimentos que fabricavam câmaras de bronzeamento artificial em Arujá e Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No total, 30 câmaras de bronzeamento foram apreendidas por terem sido fabricadas sem a autorização da instituição.

    A operação, que ocorreu em conjunto com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania de São Paulo e o Centro de Vigilância Sanitária, teve como objetivo garantir o cumprimento de uma resolução normativa que proíbe o uso de equipamentos de bronzeamento artificial para fins estéticos, devido aos riscos significativos à saúde.

    Durante a fiscalização nos estabelecimentos, os agentes identificaram outras infrações sanitárias, como a ausência de Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) e alvará sanitário, o que resultou na interdição das locais.

    De acordo com a Anvisa, a câmara de bronzeamento pode aumentar em 75% o risco de melanoma, tipo de câncer de pele que mais mata. O risco vale, principalmente, para quem começa a prática antes dos 35 anos.


    * Sob supervisão

     

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