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    Anestesista acusado de estuprar mulher durante o parto passa por audiência no Rio

    Fase do processo ocorre antes da decisão da Justiça; médico foi preso em flagrante no ano passado.

    Médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi preso no Rio de Janeiro depois que funcionários da unidade de saúde o filmaram estuprando uma paciente durante o parto dela
    Médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi preso no Rio de Janeiro depois que funcionários da unidade de saúde o filmaram estuprando uma paciente durante o parto dela Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro

    Rachel Amorimda CNN

    No Rio de Janeiro

    Está marcada para quarta-feira (3), a partir das 15h, a audiência de instrução do processo que julga o anestesista Giovanni Quintella Bezerra acusado de estuprar uma paciente durante o parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

    Essa fase do processo ocorre antes das alegações finais e da decisão da Justiça. É a fase onde são ouvidos depoimentos de vítimas e de testemunhas de acusação e defesa. Os peritos também são ouvidos. Por último, o acusado é interrogado.

    Por se tratar de um caso de violência sexual, o processo corre sob sigilo e detalhes não são divulgados.

    O crime ocorreu em julho do ano passado e ganhou uma grande repercussão depois que uma enfermeira, desconfiada das atitudes do anestesista, escondeu um celular na sala de cirurgia e gravou o momento em que Giovanni Quintella Bezerra estupra a paciente, que estava sedada para uma cesariana.

    Depois do registro, a equipe médica acionou a polícia. O anestesista foi preso em flagrante. Ele responde por estupro de vulnerável. A denúncia feita pelo Ministério Público destaca que o crime foi cometido contra uma gestante e com violação do dever inerente à profissão.

    Durante as investigações do caso, surgiram denúncias de possíveis outras vítimas de abusos cometidos pelo médico. A polícia apura outros casos suspeitos.

    Em março deste ano, Giovanni Quintella teve o registro cassado.