Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Analistas da PF de Brasília vão ao Rio reforçar setor de inteligência

    Objetivo é ajudar policiais do estado a identificar chefes do crime organizado

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    A Polícia Federal (PF) enviou analistas de informação para reforçar o setor de inteligência da corporação no Rio de Janeiro e combater o crime organizado. A determinação partiu do Ministério da Justiça.

    Segundo o ministro Flávio Dino, não cabe à PF fazer policiamento ostensivo, por isso o setor que cuida da inteligência é reforçado, para trabalhar informações que levem aos chefes do crime organizado no estado e suas ligações.

    “Nós já estamos reforçando o envio de novos analistas de informações, que são pessoas que apoiam os policiais que coordenam esses inquéritos. Isso já foi feito, nós já enviamos novos analistas”, falou. “Essa parte que nos cabe, porque o policiamento ostensivo cabe à Polícia Militar do Rio de Janeiro”, acrescentou Dino à CNN nesta terça-feira (24).

    O ministro informou também que um exemplo do trabalho de inteligência foi a apreensão de 47 fuzis em uma mansão na Barra da Tijuca em 10 de outubro. “É elucidativo esse trabalho. É investigativo, de inteligência, que identifica uma casa na Barra onde havia fuzis e de lá identificam que havia uma fábrica clandestina em Belo Horizonte que vendia armas para facções criminosas do Rio”, completou.

    No dia seguinte a essa operação, o setor de inteligência da PF encontrou uma fábrica clandestina que fazia armas na capital de Minas Gerais e vendia para criminosos no Rio.

    O reforço no setor de inteligência da PF do Rio de Janeiro chega em um momento de crise no estado. Na terça-feira (23), 35 ônibus foram queimados por faccionados após um miliciano ser morto durante uma operação policial. Bandidos também colocaram fogo em um trem. A PF não descarta o envio de mais reforço.

    Veja também: Lula diz que não haverá intervenção no RJ e cita reforço das Forças Armadas

    Tópicos