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    Aliados pela Infância: operação internacional contra exploração sexual infantil prende 14 em SP

    A ação também foi realizada simultaneamente na Argentina, Chile, Equador, Paraguai, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos

    Renato PereiraAnderson OliveiraVinícius Bernardesda CNN

    A Polícia Civil prendeu em flagrante, na segunda-feira (28), 14 pessoas durante a Operação Aliados pela Infância, que combate internacionalmente crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

    Com elas, foram encontrados computadores e celulares com conteúdo pornográfico infanto-juvenil. Em São Paulo, foram cerca de 50 alvos, em mais de 20 municípios, incluindo a capital paulista.

    A ação também foi realizada simultaneamente na Argentina, Chile, Equador, Paraguai, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos, totalizando 151 alvos. Nestes países, até agora, cerca de outras 23 pessoas foram presas em flagrante, também com material pornográfico envolvendo menores.

     

    Em São Paulo, os policiais analisaram cerca de 30 mil conexões, com mais de 650 mil arquivos, para chegar até os suspeitos. Foram mais de 651 agentes mobilizados para cumprir os mandados de busca e apreensão, sendo 165 só do Brasil, que contou com 71 viaturas.

    Além das prisões em flagrante, os policiais civis de São Paulo também apreenderam celulares, pen-drives, computadores e outros aparelhos que serão submetidos à análise pericial para, inclusive, recuperar dados apagados. Caso seja constado material impróprio, o suspeito será indicado.

    Os trabalhos policiais foram realizados por meio da 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em conjunto com os Departamentos de Polícia Judiciária da Grande São Paulo e do Interior (Deinter).

    A Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) precisou divulgar uma nota explicando que nenhum dos servidores da instituição, em São José do Rio Preto, foi detido na operação. Chamou a atenção o caso do tio de um professor da instituição, que foi preso por armazenar conteúdo de pornografia infantil.

    A universidade reforçou que não houve nenhuma prisão ou detenção de servidor, tampouco estudante, da Unesp na operação.

    Veja também: Brasileiro é preso por abuso sexual de crianças nos EUA

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