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    Ainda precisa tomar a vacina da Covid a cada 6 meses? Entenda como está a vacinação

    O Ministério da Saúde anunciou nesta semana que 1,2 milhão de doses serão entregues na rede pública e destinadas aos grupos prioritários

    Beto Souzada CNN

    O Ministério da Saúde anunciou nesta semana que 1,2 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues na rede pública de saúde e destinadas aos grupos prioritários. Dados recentes do painel de vacinação, indicam que 8 em 10 pessoas não tomaram todas as doses de reforço.

    Os grupos prioritários incluem:

    • Pessoas de 60 anos ou mais;
    • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores;
    • Pessoas imunocomprometidas a partir de 5 anos de idade;
    • Indígenas (a partir de 5 anos de idade);
    • Ribeirinhos (a partir de 5 anos de idade);
    • Quilombolas (a partir de 5 anos de idade);
    • Gestantes e puérperas;
    • Trabalhadores da saúde;
    • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 5 anos de idade);
    • Pessoas com comorbidades (a partir de 5 anos de idade);
    • Pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos);
    • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
    • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
    • Pessoas em situação de rua.

    Essas fatias da populações têm indicação de dose anual, ou a cada seis meses.

    Quem precisa se vacinar?

    O Ministério da Saúde recomenda para 2024 que pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina se apresentem para receber duas doses , com espaço de 4 semanas entre as doses. Grupos prioritários devem esperar 6 meses entre as doses.

    Entre os grupos prioritários, as pessoas imunocomprometidas que nunca foram vacinadas, deverão receber três doses da vacina COVID-19, com intervalo de 4 semanas entre a primeira e a segunda dose, e 8 semanas entre a segunda e terceira dose (esquema primário do imunocomprometido).

    A pasta indica, para esse público, uma dose reforço de vacina bivalente ou com a vacina mais atualizada disponível,  que deve ser aplicada após 6 meses da última dose deste esquema.

    Para aqueles do grupo prioritário que já se vacinaram antes de janeiro de 2024, a recomendação é que recebam pelo menos mais uma dose do imunizante. Para quem recebeu duas doses, antes de 2024, devem tomar o 3º reforço da vacina.

    Os imunizantes da vacina monovalente são distribuídas aos grupos prioritários de crianças até 12 anos. A vacina bivalente é aplicada a grupos prioritários a partir de 12 anos.

    Quem não integra o grupo prioritário

    O Ministério da Saúde adverte que pessoas de 5 anos de idade ou mais, que não pertencem aos grupos prioritários e já possuem esquema primário (duas doses), não precisam receber a dose de reforço.

    Isso acontece porque, nesse momento, não há a indicação de novas doses.

    Com base na recomendação da OMS e orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a estratégia de vacinação contra a Covid-19 em 2024 é o recebimento de dose de reforço para grupos em maior risco de agravamento pela doença.

    Em caso de viagem, devem ser verificadas as exigências do país de destino. Caso o país exija esquema vacinal, e pessoas sem nenhuma dose, poderá receber o esquema de até duas doses.

    O Ministério informa que estados e municípios tem autonomia para avaliar as situações individualmente com intuito de encontrarem o melhor esquema vacinal, de acordo com a disponibilidade do imunizante e exigências dos países de destino, que garanta proteção e segurança da população.

    Ministério promete distribuir 1,2 milhão de vacinas contra Covid para regularizar estoques

    Dados do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (20) apontam que quase 80% da população não completou o esquema de vacinação bivalente contra Covid-19. Os números são preocupantes, de acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

    Entre os estados com a menor cobertura vacinal da Covid-19 estão Mato Grosso (10,1%), Tocantins (12,1%), Acre (12,9%), Maranhão (13,2%) e Roraima (13,3%). Por outro lado, os estados com a maior cobertura vacinal da bivalente não chegam a 30% da população. Entre os estados com a maior cobertura vacinal da Covid-19 estão Piauí (28,9%), Distrito Federal (28%), São Paulo (26,7%), Ceará (24,8%) e Sergipe (23,7%).

    Ministério da Saúde se posicionou sobre a falta de doses de vacina para Covid-19. De acordo com a pasta, nos próximos dias 1,2 milhão de doses serão entregues, com foco na imunização de crianças. Veja posicionamento na íntegra:

    O Ministério da Saúde começa a distribuir aos estados nova remessa de 1,2 milhão de doses da vacina contra Covid-19 nesta semana, regularizando os estoques para vacinação de crianças. O quantitativo é parte de compra emergencial das vacinas mais atualizadas contra a doença realizada em maio deste ano com objetivo de garantir a máxima proteção da população.

    Novo pregão foi concluído recentemente para aquisição de mais de 60 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, garantindo proteção contra cepas atualizadas pelos próximos dois anos. As entregas pelos fabricantes serão realizadas de forma parcelada, conforme a adesão da população à vacinação e as atualizações aprovadas pela Anvisa.

    A cobertura vacinal contra a Covid-19, consolidada desde o início da campanha, indica que 86% da população brasileira completou o esquema vacinal com duas doses. Atualmente, os esquemas primários de vacinação são recomendados, rotineiramente, para o público prioritário – pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde e crianças, entre outros. Também é indicada para a população que não completou o esquema vacinal.

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