Aeronave não tripulada monitora Amazônia Legal
Ação tem o objetivo de combater crimes ambientais
Para combater ilícitos ambientais na Amazônia, em parceira com as Forças Armadas, as autoridades utilizam uma aeronave não tripulada capaz de monitorar remotamente a floresta.
O objetivo dos órgãos ambientais é localizar garimpos ilegais, pistas clandestinas e de extração ilegal de madeira nos estados do Pará, do Amazonas, de Rondônia e de Mato Grosso.
A aeronave não tripulada é uma aposta para combater crimes ambientais já que, muitas vezes, o alcance dos satélites é limitado. Com a aeronave é possível, por exemplo, permanecer mais tempo sobrevoando áreas com suspeitas de irregularidades e captar imagens com grande definição e rapidez na transmissão.
Além disso, as aeronaves são imperceptíveis na altitude em que voam e já foram utilizadas para monitorar a Copa do Mundo em 2014, as Olimpíadas em 2016, e a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018.
A decolagem e o pouso são feitos por dois pilotos, um externo, que fica na pista da base militar e que tem contato visual com a aeronave, e por um interno, que fica dentro no Centro de Operações Aeroespaciais, em Brasília, a 1.200 km de distância, de onde a aeronave é pilotada.
As imagens são disponibilizadas em tempo real para autoridades como o Ibama, a Funai, a Polícia Federal e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A partir desta vigilância, é possível definir ações para combater crimes ambientais.
A aeronave será utilizada até agosto de 2021 pela Operação Samaúma, que recebeu o nome em homenagem a uma árvore conhecida como “a rainha da Amazônia.”