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    Advogado da família de jovem vítima de desinformação diz que vai responsabilizar perfis em redes sociais

    Morte de Jéssica Canedo é tratada como suicídio pela Polícia Civil de Minas Gerais

    Polícia Civil de Minas Gerais investiga caso
    Polícia Civil de Minas Gerais investiga caso Divulgação/Governo de Minas Gerais

    Marien Ramosda CNN*

    São Paulo

    O caso tratado como suicídio da jovem Jéssica Canedo, ocorrida na última sexta-feira (22), na Santa Casa de Araguari, é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. O falecimento ocorreu devido à ingestão de alta dosagem de medicamentos.

    As circunstâncias da morte, que ocorreu após perfis em redes sociais terem veiculado a informação falsa de que ela teria tido um relacionamento com o humorista Whindersson Nunes, são apuradas.

    Ezequiel Souza, advogado da família da jovem, se manifestou sobre o caso e afirmou que vai buscar responsabilizar perfis em redes sociais pelo acontecido.

    “Embora o direito à liberdade de expressão esteja consagrado na Constituição Federal, sua prática deve observar os demais direitos previstos na Carta Magna, sobretudo o princípio da dignidade da pessoa humana. Torna-se, portanto, imperativo responsabilizar aqueles que ocupam posições de comunicadores em redes sociais pelos impactos de suas ações na vida alheia, assim como determina nosso ordenamento jurídico”, escreveu.

    “Assim, buscaremos e confiamos na justiça para que todos os envolvidos na disseminação de notícias falsas que possam ter contribuído para o falecimento de Jéssica sejam responsabilizados conforme a lei”, pontuou.

    A Polícia Civil de Minas Gerais estuda ouvir o responsável pelo perfil Choquei, que compartilhou publicações que envolviam a jovem em diferentes redes sociais.

    Jéssica Canedo morreu após perfis de fofoca terem veiculado a informação falsa de que ela teria tido um relacionamento com o humorista Whindersson Nunes — o que o próprio artista negou.

    A Choquei, que possui 21 milhões de seguidores no Instagram e quase 7 milhões de seguidores no X, repostou a notícia sobre o falso relacionamento.

    Para isso, a Justiça pretende ouvir os familiares de Jéssica e, eventualmente, o responsável pelo perfil que compartilhou publicações que a envolviam em diferentes redes sociais.

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    *Sob supervisão de Gabriel Bosa