Abaixo-assinado pede fim de voos em áreas de proteção ambiental no Rio
Com mais de 9 mil assinaturas, cerca de 20 organizações alertam para os riscos de voos turísticos de helicóptero também sobre áreas residenciais na capital carioca
Já chegou a mais de nove mil assinaturas uma petição que defende o fim dos voos em áreas residenciais e de proteção ambiental no Rio de Janeiro. Segundo contagem da plataforma de abaixo-assinados, o documento “Movimento Rio livre de helicópteros sem lei” foi apoiado por mais de 20 organizações, entre associações de moradores e movimentos ecológicos.
O alerta é sobre os riscos da decolagem e aterrissagem de helicópteros nos helipontos do Morro da Urca, construído em uma Unidade de Conservação e numa área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), e no da Lagoa, também em área tombada e vizinha a um parque infantil.
O documento afirma que essa movimentação aérea causa impacto sobre a fauna e flora locais, além de provocar contaminação pela queima de combustível em áreas de proteção ambiental, o que também ocorre na região do Parque Nacional da Tijuca
Na nota, os manifestantes ressaltam que voos panorâmicos de helicópteros também prejudicam as atividades de desportistas, como escaladores, trilheiros e praticantes de voo livre, contrariando o turismo ecológico.
Segundo o manifesto, os voos turísticos deveriam se limitar às rotas sobre o mar. O custo de um passeio turístico de helicóptero na cidade do Rio é em torno de R$ 600 por pessoa.
A CNN procurou as secretarias municipais de Turismo e de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e aguarda retorno.
