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    “A situação pode se tornar mais perigosa”, diz coronel sobre chuvas no RS

    Rio Grande do Sul deve receber tempestades mais fortes nesta quarta-feira (22), segundo o Inmet

    Rafael Saldanhada CNN*

    O Inmet decretou alerta laranja para o Rio Grande do Sul, com previsão de ventos de até 100km/h e chuvas que podem chegar a 100 milímetros em 24 horas, nesta quarta-feira (22). Quedas de granizo também são esperadas ainda hoje (22).

    “A situação pode se tornar mais perigosa. A chuva que inicia hoje vai causar um transtorno, porque ainda não conseguimos o escoamento da água do final de semana. Nós temos um vento de sul que impede o escoamento, por isso, não conseguimos drenar o Guaíba e os outros rios da região metropolitana. Isso pode causar um transtorno na comunidade”, alerta o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do RS, coronel José Carlos Sallet.

    Na segunda (20), as fortes chuvas que atingiram o estado afetaram 158 municípios e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), decretou estado de emergência na cidade.

    O coronel afirma que a situação foi agravada por conta da umidade do solo de chuvas anteriores. Por isso, a água do temporal não conseguiu penetrar o solo, o que causou as inundações.

    “Não temos nenhuma pessoa desaparecida e conseguimos retirar o máximo de pessoas em situação de emergência”, afirma o subcomandante. No Rio Grande do Sul, cinco mortes foram confirmadas em decorrência dos temporais, além de outras três em Santa Catarina.

    Ainda segundo o coronel, o corpo de Bombeiros está em alerta e preparado com a Defesa Civil estadual para atuar em próximas emergências. Ele reforça o pedido para que as pessoas atendam aos chamados das autoridades para saírem de suas casas, se necessário.

    O subcomandante explica que a principal atuação do órgão no momento é o salvamento das pessoas e relata que as regiões mais afetadas no estado foram o noroeste da região e a serra.

    Até a tarde desta terça-feira (21), de acordo com a Defesa Civil gaúcha, o estado tinha 63 feridos, além de 3.351 pessoas em abrigos públicos e 24.963 desalojadas.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé

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