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    5,8 milhões de brasileiros foram afetados pelas chuvas e secas em 2023

    Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, alto impacto desses desastres é resultado das mudanças climáticas e da intervenção humana na natureza

    Leandro Resendeda CNN

    em São Paulo

    Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios revela que 5,8 milhões de brasileiros foram diretamente afetados pelo impacto das chuvas e das secas em 2023, incluindo casos de perda de vidas, desalojamentos e perdas econômicas significativas.

    A estimativa, produzida pela entidade a pedido da CNN, também indica que apenas neste ano o Brasil já sofreu prejuízos de R$ 50,5 bilhões na economia do país devido a tempestades e longos períodos de estiagem.

    Veja: Governo convoca reunião de emergência após aumento da seca no Norte

    O impacto na vida humana é particularmente severo no que diz respeito ao número de óbitos: 139 mortes neste ano, em dados ainda não consolidados.

    Somente no Rio Grande do Sul, até o momento, 67 mortes ocorreram devido à passagem de um ciclone.

    Segundo a entidade, o alto impacto desses desastres é resultado das mudanças climáticas e da intervenção humana na natureza, que têm uma série de efeitos negativos sobre a população urbana.

    Eventos climáticos levaram a 3.340 decretos de anormalidade no país, incluindo a decretação de situação de emergência e estado de calamidade pública.

    Foram 1.825 decretos causados pelas chuvas e 1.348 provocados pela seca.

    Dos R$ 50,5 bilhões de prejuízos econômicos do país causados por desastres naturais, o setor mais impactado foi a agricultura, com prejuízos de R$ 3 bilhões.

    Obras públicas, como estradas, ruas, avenidas e prédios afetados pelas tempestades, representaram R$ 2,1 bilhões em prejuízos.

    Comércios locais (R$ 780,4 milhões), indústria (R$ 688 milhões) e pecuária (R$ 340 milhões) completam a lista dos setores mais afetados no país devido à chuva e à seca.

    Considerando apenas as chuvas, o prejuízo para o país é ainda maior: são R$ 101,5 bilhões em perdas econômicas desde 2020.”