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Resumo

• A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro retomou os trabalhos nesta quinta-feira (31) com o depoimento do general da reserva Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

• Conhecido como "G. Dias", ele era o ministro responsável pela segurança dos palácios presidenciais durante os ataques criminosos às sedes dos Três Poderes.

• Gonçalves Dias deixou o cargo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após imagens reveladas pela CNN o mostrarem no Palácio do Planalto durante as invasões.

• Segundo a defesa do ex-ministro, ele responderá às perguntas que os parlamentares fizerem durante o depoimento e que há tranquilidade para as explicações.

• Mesmo assim, a defesa entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para o militar. De acordo com o advogado que o representa, a medida visa "assegurar os direitos e evitar possíveis excessos de perguntas fora do escopo da investigação". A questão foi concedida pelo ministro Cristiano Zanin.

• A CPMI é formada por 32 titulares - 16 senadores e 16 deputados federais - e 32 suplentes.

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Publicado em 31/08/2023 às 10:35AM

Lucas Schroederda CNN

“Teria sido mais duro na repressão, faria diferente”, diz ex-GSI sobre 8/1

O general da reserva Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou à CPMI do 8 de janeiro que teria sido mais combativo se soubesse as consequências dos ataques às sedes dos Três Poderes.

“Olhando para trás, algumas decisões teriam sido tomadas de [maneira] diferente. Seria mais duro do que fui na repressão. Faria diferente, embora tenha plena certeza que fiz todos os esforços e reações que estavam ao meu alcance para preservar a vida de cidadãos, sem nenhuma morte”, declarou o militar.