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    William Waack: Lula trata ditador Nicolás Maduro como companheiro

    Lula recebeu presidente venezuelano em Brasília e classificou visita como “momento histórico”

    William Waackda CNN

    Em São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu hoje o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, a quem trata como companheiro.

    Para Lula, Maduro é tão somente vítima de uma narrativa. É inexplicável, prosseguiu Lula, que a Venezuela sofra sanções pelo fato de um outro país – Lula aponta os Estados Unidos – não gostar de Maduro.

    As palavras do presidente brasileiro não resistem aos fatos, sofrem de desonestidade intelectual e ofendem quem defende princípios universais como liberdade e direitos humanos.

    Dois exemplos recentes são eloquentes: a União Europeia aplicou sanções à Venezuela e congelou os ativos de 55 funcionários governamentais de Caracas por violação de direitos humanos.

    E vem do escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos a seguinte afirmação em relatório publicado no final de 2022: “os serviços secretos militares e civis do estado venezuelano funcionam como estruturas efetivas e bem coordenadas na implementação de um plano orquestrado no mais alto nível do governo para reprimir dissidências através de crimes contra a humanidade.”

    Mas Maduro não é só um ditador: é também um caloteiro que está faltando com o pagamento de empréstimos feitos por governos do PT com dinheiro público, do contribuinte brasileiro.

    Sete milhões de venezuelanos abandonaram seu país para fugir de fome, miséria e repressão política. Esses 7 milhões de refugiados são a narrativa.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.