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    Washington prorroga estado de emergência por 15 dias após violência no Capitólio

    Muriel Bowser, a prefeita de Washington, anunciou que prorrogará o estado de emergência pública por 15 dias, visando a posse de Joe Biden

    Por Adrienne Winston, da CNN

    Muriel Bowser, a prefeita da capital americana Washington, anunciou que prorrogará o estado de emergência pública decretado na cidade por 15 dias, após a ação de manifestantes que tomaram o prédio do Capitólio dos Estados Unidos na manhã da quarta-feira.

    Isso levará a declaração de emergência até o dia seguinte à posse do presidente eleito Joe Biden.

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    Bowser afirmou que as pessoas que invadiram o Capitólio, “procuraram atrapalhar os procedimentos do Congresso relativos à aceitação dos votos do colégio eleitoral”.

    “As pessoas estão insatisfeitas com as decisões judiciais e as conclusões das Juntas Eleitorais Estaduais, e algumas pessoas podem continuar seus protestos violentos até a posse”, disse.

    A Guarda Nacional do país fechou as entradas do prédio, após os protestos violentos. 

    Violência e invasão marcaram protestos

    O Capitólio dos Estados Unidos foi invadido nesta quarta-feira (6) por manifestantes que apoiam o presidente Donald Trump e rejeitam a vitória de Joe Biden na eleição presidencial.
    O Congresso americano, que certificaria os votos do Colégio Eleitoral nesta tarde, entrou em recesso inesperadamente. A sessão foi cancelada.

    O vice-presidente Mike Pence, que presidia o evento, foi retirado. O plenário da Casa foi desocupado e os parlamentares receberam máscaras de gás para deixarem o prédio. Momentos antes, manifestantes teriam sido ouvidos batendo nas portas no andar da Câmara.

    Os manifestantes se recusam a aceitar o resultado da eleição e conseguiram furar a segurança do prédio e escalar uma estrutura montada para a posse de Joe Biden.

    Eles lutaram com policiais em traje de choque completo, alguns chamando os oficiais de “traidores” por fazerem seu trabalho.

    Mais cedo, Donald Trump discursou para manifestantes a poucos quarteirões da Casa Branca e voltou a afirmar, sem provas, que a eleição foi fraudada. “Nós nunca desistiremos, nunca concederemos”, declarou. “Nós pararemos o roubo”. 

    No mesmo dia, o segundo turno das eleições para o Senado no estado da Geórgia está encaminhado para dar controle do Congresso ao partido democrata.

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