Vídeo: Israel intercepta mais de 100 foguetes disparados pelo Hezbollah
Disparos vieram do Líbano e tinham como alvo norte do território israelense
O sistema de Defesa israelense, conhecido como Domo de Ferro, interceptou mais de 100 projéteis que foram lançados pelo Hezbollah do Líbano nesta segunda-feira (28).
Nuvens de fumaça podiam ser vistos no céu, acima da fronteira.
Um anúncio do porta-voz do Exército israelense disse que aproximadamente 115 projéteis disparados pelo Hezbollah atingiram Israel nesta segunda. Desde então, pelo menos mais cinco séries foram disparadas contra o norte de Israel.
Veja vídeo:
Entretanto, Israel continuou atacando o sul do Líbano e nuvens de fumaça se formaram do lado israelense da fronteira.
O Hezbollah começou a disparar foguetes contra o norte de Israel depois do ataque liderado pelo Hamas às comunidades do sul de Israel em outubro de 2023.
Depois de quase um ano de troca de tiros através da fronteira, Israel intensificou os ataques no sul do Líbano e arredores durante o último mês. Tropas israelenses fizeram incursões terrestres ao longo de toda a fronteira com o Líbano.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.
O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.
Com informações da CNN e da Reuters
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