Venezuela rejeita sanções impostas pelos EUA a aliados de Maduro
Ministério das Relações Exteriores afirma que medidas são "novo crime de agressão"
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, disse em uma mensagem no Telegram que o governo venezuelano rejeita as novas sanções anunciadas pelos Estados Unidos, e chamou as medidas de “novo crime de agressão contra a Venezuela”.
O comunicado diz ainda que os Estados Unidos demonstraram seu “total desprezo pelo direito internacional” e que as medidas anunciadas pelos americanos foram erroneamente denominadas “sanções”.
Segundo o governo venezuelano, as punições seriam um crime da potência “mais hostil e sanguinária” da humanidade. O comunicado também afirma que os Estados Unidos serão derrotados pela dignidade da Venezuela, que continuará crescendo e vencendo.
Os Estados Unidos impuseram sanções nesta quinta-feira (12) a 16 autoridades venezuelanas alinhadas com o presidente Nicolás Maduro pelo seu papel na obstrução de eleições livres e justas no país.
As novas sanções “incluem líderes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) alinhado com Maduro e do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), que impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos, bem como militares, inteligência e governo responsáveis pela intensificação da repressão através da intimidação, detenções indiscriminadas e censura”, afirma um comunicado de imprensa do Departamento do Tesouro. Esses funcionários foram nomeados por Maduro, que foi alvo de sanções em 2017.