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    Veja as polêmicas que envolvem Biden e Trump

    Principais nomes da política americana se enfrentam em debate presidencial da CNN nesta quinta-feira (27)

    Elizabeth MatravolgyiMárcio Gomesda CNN

    Donald Trump e Joe Biden se enfrentam novamente na disputa para a presidência dos Estados Unidos e se encontram no primeiro debate da CNN, nesta quinta-feira (27).

    Os olhos estarão voltados para as estratégias dos candidatos, mas também para as possíveis “gafes” durante a discussão que promete ser acalorada. Ambos colecionam uma série de polêmicas nos períodos que estiveram dentro e fora da Casa Branca.

    Veja as principais polêmicas que envolvem Joe Biden

    O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é figura antiga na política americana e foi vice de Barack Obama durante oito anos (2009-2017).

    Neste período, Biden chegou a dizer que era uma “m***” ser vice-presidente do país durante um evento na Universidade de Harvard.

    Ao se apresentar, um estudante disse: “Obrigada vice-presidente Biden. Meu nome é Sietse Goffard, eu estou no último ano da faculdade e eu sou o vice-presidente do corpo estudantil”.

    O democrata interrompeu o jovem e declarou:

    Isso não é m***?

    Joe Biden sobre ser vice-presidente

     

    A “gafe” foi logo corrigida e Biden disse que foi a melhor decisão de sua vida.

    Mas, foi sentado na cadeira mais importante da Casa Branca, que o presidente americano proferiu as falas mais polêmicas de sua carreira.

    Após uma rara reunião com o presidente Xi Jinping, em novembro de 2023, Joe Biden afirmou que o líder chinês é um ditador.

    Questionado pela correspondente MJ Lee, da CNN, se o presidente ainda descreveria Xi Jinping como um ditador, Biden disse:

    Bem, veja, ele é. Ele é um ditador no sentido de que ele é um homem que comanda um país que é comunista baseado em um governo que é diferente do nosso.

    Joe Biden sobre Xi Jinping

     

    A fala causou um claro incomodo no secretário de estado americano, Anthony Blinken, que logo ressaltou que as relações entre Estados Unidos e China estavam intactas, após a saia justa.

    O mal-estar com líderes internacionais chegou ao leste europeu, depois que Biden chamou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “Vladimir” – nome do líder russo e rival do ucraniano na guerra, Vladimir Putin.

    Mas nós não vamos esperar a conclusão desse processo para firmar acordos a longo prazo, que estamos fazendo para a segurança da Ucrânia. Vladimir e eu.

    Joe Biden sobre Volodymyr Zelensky

    Veja as principais polêmicas que envolvem Donald Trump

    Para o adversário Donald Trump a situação não é muito diferente.

    No ano passado, o republicano disse que os imigrantes ilegais estavam “envenenando o sangue” dos Estados Unidos. A frase foi classificada como racista e absurda, em um dos temas mais importantes para o pleito deste ano.

    Eles estão envenenando o sangue do nosso país. É isso que eles fizeram.

    Donald Trump sobre imigrantes ilegais

    Uma pasta contendo informações altamente confidenciais relacionadas à suposta interferência eleitoral russa nos Estados Unidos em 2016 desapareceu no final da presidência de Donald Trump.

    Na época, o caso alarmou autoridades de inteligência, pois alguns dos segredos de segurança nacional mais bem guardados do governo americano poderiam ter sido expostos.

    E o fantasma das eleições de 2020 assombra a disputa para a Casa Branca neste ano. Donald Trump enfrenta dois processos na justiça sobre a tentativa de reverter o resultado do pleito que deu vitória a Joe Biden.

    O republicano volta agora como candidato, mas parece nunca ter aceitado o resultado de quatro anos atrás.

    Eu acho que quando você olha o resultado (de 2020) e quando você vê o que aconteceu durante a eleição – ao menos que você seja uma pessoa estúpida – você sabe o que aconteceu. A maioria das pessoas entende o que aconteceu. Foi uma eleição fraudada.

    Fala de Trump durante uma entrevista ao Town Hall da CNN, em maio de 2023

    Enquanto é investigado pela invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Trump disse que está “inclinado” a perdoar “grande parte” das pessoas condenadas no caso.

    Mesmo em meio as polêmicas, Biden e Trump chegaram mais uma vez na disputa pela liderança dos Estados Unidos e do mundo.

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