Uso de armas iranianas pela Rússia mostra que exército de Putin é oco, diz ex-general dos EUA
Na segunda-feira (17), Moscou enviou drones Shahed-136 fabricados pelo Irã para atacar Kiev, matando quatro pessoas, incluindo uma mulher grávida e seu parceiro
O uso da Rússia de drones “kamikaze” de fabricação iraniana para atacar a Ucrânia mostra que seu exército carece de equipamentos e pessoal, segundo o tenente-general Mark Hertling, ex-comandante-general do exército dos EUA na Europa.
Na segunda-feira (17), a Rússia enviou drones Shahed-136 fabricados pelo Irã para atacar Kiev, matando quatro pessoas, incluindo uma mulher grávida e seu parceiro, segundo autoridades ucranianas.
“Senhor. O exército de Putin está vazio agora”, disse Hertling a Erin Burnett, da CNN. “Eles não entraram neste vazio, mas estão vazios agora, tanto do ponto de vista do equipamento quanto cada vez mais do ponto de vista do pessoal. Tanto que eles têm que ir para outras nações, Irã para os drones Shahed-136 e agora mísseis para substituir um sistema que acabou de ser esgotado.”
O Irã negou o fornecimento de armas à Rússia, mas as evidências apontam o contrário.
Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a Rússia já havia encomendado 2.400 drones Shahed-136 do Irã. Os drones são capazes de transportar mísseis guiados com precisão e têm uma carga útil de aproximadamente 50 kg.
“A questão é que isso é extremamente importante, é que a maioria dos mísseis, foguetes mais do que prováveis, que a Rússia receberá do Irã não serão guiados, eles continuarão sendo armas terroristas como Putin já usou contra cidadãos ucranianos”, disse Hertling.
