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    Usinas nucleares da Ucrânia estão estáveis, mas empresa estatal diz que estresse de funcionários preocupa

    Centrais de Chernobyl e Zaporizhzhia estão sob controle da Rússia

    Natalia ZinetsMatthias Williamsda Reuters

    Todas as usinas nucleares ucranianas estão operando de forma estável, mas os funcionários da central de Zaporizhzhia, que foi capturada pelas forças russas no início do mês, estão enfrentando pressão psicológica, disse a Energoatom, empresa nuclear estatal da Ucrânia, nesta sexta-feira (11).

    Ainda assim, foi informado que os níveis de radiação em todas as plantas não mudaram.

    “Os funcionários da estação estão sob forte pressão psicológica dos ocupantes, todos os funcionários na chegada à estação são cuidadosamente verificados por terroristas armados”, disse, referindo-se às forças russas em Zaporizhzhia.

    “Tudo isso afeta negativamente o trabalho e põe em risco a segurança nuclear e de radiação”, acrescentou.

    Por mais que a situação seja estável, a comunidade internacional está em alerta, pois um desastre em Zaporizhzhia poderia ser até dez vezes maior do que em Chernobyl – que foi o pior desastre nuclear na história.

    A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, informou nessa semana que perdeu totalmente o contato com Chernobyl e não recebe mais transmissão remota de dados de Zaporizhzhia.

    Na quinta-feira (10), o diretor-geral da organização, Rafael Grossi, se reuniu com os ministros das Relações Exteriores de Rússia e Ucrânia. Ele pediu agilidade para resolver a situação e destacou que ambos os diplomatas estão dispostos a trabalhar em conjunto com a AIEA.

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