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    Usina nuclear bombardeada na Ucrânia não apresenta risco, diz Agência da ONU

    A usina nuclear de Zaporizhzhia foi atingida por mais de uma dúzia de explosões no domingo (20); Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre os responsáveis pelo bombardeio

    François Murphyda Reuters

    De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), não há nenhuma preocupação de segurança imediata na usina nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, na Ucrânia, apesar do bombardeio no fim de semana que causou danos generalizados.

    A Agência, que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU), disse que foi possível “confirmar que – apesar da gravidade do bombardeio – equipamentos essenciais permaneceram intactos e não há risco à segurança nuclear imediata ou preocupações de segurança”, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (21).

    A usina foi atingida por mais de uma dúzia de explosões no domingo (20). A AIEA condenou os ataques, que poderiam levar a um desastre nuclear. A Rússia e a Ucrânia culparam um ao outro pelo bombardeio.

    O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia disparou projéteis contra linhas de energia que abastecem a usina, enquanto a empresa de energia nuclear da Ucrânia Energoatom acusou os militares russos de bombardear o local.

    A usina de Zaporizhzhia fornecia cerca de um quinto da eletricidade da Ucrânia antes da invasão da Rússia em 24 de fevereiro. Ela possui seis reatores VVER-1000 V-320 refrigerados a água e moderados a água, projetados pelos soviéticos, contendo urânio 235.

    Os reatores estão desligados, mas existe o risco de o combustível nuclear superaquecer se a energia que aciona os sistemas de resfriamento for cortada. Os bombardeios cortaram repetidamente as linhas de energia.