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    Usina de Zaporizhzhia está se preparando para reiniciar um reator, diz AIEA

    A Agência Internacional de Energia Atómica afirmou que os preparativos estão em andamento para iniciar a unidade 5 com potência reduzida "para produzir vapor e calor para as necessidades da usina", que está ocupada pela Rússia

    François Murphyda Reuters

    Viena

    Funcionários ucranianos que administram a usina nuclear de Zaporizhzhia (ZNPP), ocupada pela Rússia, estão se preparando para reiniciar um dos seis reatores da usina, todos atualmente fechados, disse o órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira (5).

    “A equipe operacional ucraniana informou aos especialistas da AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica] presentes no ZNPP que os preparativos estão em andamento para iniciar a unidade 5 com potência reduzida para produzir vapor e calor para as necessidades da usina”, disse a AIEA em comunicado, acrescentando que os preparativos levariam “algum tempo”.

    Planta de Zaporizhzhia sob supervisão russa após anexação

    A Rússia planeja supervisionar as operações da usina nuclear de Zaporizhzhia após anexar formalmente a região mais ampla de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, nesta semana, informou a agência de notícias estatal RIA nesta quarta-feira (5), citando uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores.

    A Rússia capturou a usina nuclear de Zaporizhzhia no início de março, pouco depois de invadir a Ucrânia, mas a equipe ucraniana continuou a operá-la. Desde então, Moscou e Kiev se acusam mutuamente de bombardear a instalação, arriscando um desastre nuclear.

    “A usina nuclear de Zaporizhzhia está agora no território da Federação Russa e, portanto, deve ser operada sob a supervisão de nossas agências relevantes”, disse o vice-chanceler, Sergei Vershinin, segundo a RIA.

    Não ficou claro como a Rússia planeja operar a usina e se tentaria introduzir sua própria equipe no complexo.

    Outra agência de notícias estatal russa, a Tass, informou que Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o órgão de vigilância nuclear da ONU, visitará Moscou nos próximos dias para discutir a situação na usina.

    (Edição de William Maclean, da Reuters)