UE pede que Venezuela reconsidere decisão de desconvidar observadores eleitorais
Bloco defendeu direito do povo venezuelano de ter eleições justas e transparentes.
![O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, durante coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, durante coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/Reuters_Direct_Media/BrazilOnlineReportTopNews/tagreuters.com2024binary_LYNXMPEK4R0SD-FILEDIMAGE.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
A representação da União Europeia em Caracas pediu na terça-feira (28) que a Venezuela reconsidere a decisão de desconvidar observadores eleitorais europeus para a eleição presidencial venezuelana, marcada para 28 de julho.
No comunicado, o bloco europeu defendeu o direito do povo venezuelano de ter eleições justas e transparentes.
A declaração veio após Elvis Amoroso, chefe do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, dizer que os europeus “não são pessoas dignas de vir a este país, enquanto mantiverem sanções”.
As sanções da UE são colonialistas e “coercitivas, unilaterais e genocidas”, acrescentou Amoroso, na declaração.
No início deste mês, a UE removeu temporariamente as sanções individuais contra Amoroso, medida que ele minimizou, dizendo que todas as sanções contra a Venezuela deveriam ser suspensas.
Pouco depois, o Legislativo controlado pelo governo de Nicolás Maduro aprovou uma medida para pedir ao CNE que revogue o convite para os observadores eleitorais da UE.